ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL

SNP - SETOR DE NORMAS E PROCEDIMENTOS

XX - DO COQUETEL DE FRUTAS - PADRÃO DA ALB

O coquetel da ALB, ao término de solenidades oficiais, consiste somente de frutas diversas, cortadas, dispostas em pratos descartáveis, podendo ou não ser regado a sucos naturais de frutas, sem açúcares. Sobre a mesa, além das frutas e sucos, somente copos descartáveis, palitos e guardanapos, em número suficiente para atender aos participantes. A mesa deverá estar coberta com cores constantes na Bandeira Brasileira. Verde, amarelo, azul e branco. A cobertura deverá constar de tecido sintético, Tnt ou semelhante. O número de frutas deve se fazer calculando-se em média de três frutas por participante (obviamente considerando-se o tamanho das frutas).

Tais orientações garantem aos Membros da ALB, uma comemoração confraternizativa comum ao témino de toda solenidade, independentemente se em grande centro ou no interior de nosso País, onde quer que encontre-se um Membro Imortal de nossa organização.


COQUETEL DE FRUTAS - JUSTIFICATIVA FILOSÓFICA

Este assunto, coquetel, modelo... conta, como tudo, com sua particularidade de complexidade. Adiantamos aos amigos, escritores e confrades, encontrarem-se todas as nossas posturas institucionais, estabelecidas e apoiadas em profundas incursões filosóficas à práxis evolutiva humana.

O objetivo da padronização segue conceitos supostamente evolutivos.

¨... não sei como nem quando, pela primeira vez, o homem sujou as mãos com sangue, colocou mesa de corpos mortos e esquartejados, em putrefação, e ousou chamar isto de alimento e nutrição...¨ Plutarco (pensador romano).

Também não adotamos bebidas que contenham, ainda que minimamente, quaisquer teor de álcool.

A academia propõe-se à orientação também de jovens, através da Academia Brasileira Estudantil de Letras e Academia de Letra do Brasil Jovem, onde, nos Estados e Municípios ganham extensão em Academias Estaduais e Municipais. O compromisso, além do filosófico, estende-se ao exemplo.

Mantemos um padrão de coquetel para não haver distanciamentos. Nossos Membros, de Norte a Sul do Brasil, ou mesmo em outros países, sentem-se em um ambiente comum, sem distanciamentos entre Estados ou Municípios ricos e pobres. O coquetel de frutas encerra as sessões solenes ¨abertas ao público¨ da ALB/ quando assim proposta. Toda Sessão Solene de Posse, conta com o coquetel padrão da ALB.

Confrades, organizadores de solenidades no âmbito da ALB, encerradas oficialmente as mesmas, comemorações familiares e sociais pelos Membros diplomados e empossado, seguem o curso de seus costumes.

Confrades, utilizem suas imaginações! Tente imaginar o que representaria, para as próprias comunidades, em suas instâncias culturais respectivas, mais uma festa nos costumes locais... O que representaria a extensão da ALB ao seu município... Veja-se as culturas Yanomami na Região Norte do Brasil ou a cultura gaúcha no extremo sul.

Os gaúchos são marcantes com o churrasco, mocotó (no inverno) - macarronadas, salames e vinhos, quando em colônias de predominância ou influência italiana... Também, como uma identidade gaúcha, o chimarrão (amargo e quente uma barbaridade!).

Em algum momento temos que ultrapassar as barreiras de alguns paradígmas. Difícil sabemos - mas necessário se o fim é a evolução.

A carne, independentemente se vermelha (gado) - frango ou peixe, conta com algumas toxinas. Uma das toxinas da carne de gado, como exemplo, citamos a Putrefina, responsável por 90% das enxaquecas. 90% das vítimas das dores de cabeça crônicas, ao suspenderem a carne de suas dietas, livram-se, como que por encanto, dos inquietantes mal estares. O chimarrão ou mate gaúcho, ao lado dos chás na Índia, respondem pela origem e maiores índices de câncer de garganta no Mundo.

Confrade, amigo, escritor e Imotal Membro da Academia de Letras do Brasil - um outro amigo, Mário Linário Leal, já falecido, com três doutorados e também escritor, Membro da Academia Brasileira Maçônica de Letras, em dado momento, ao convidar-nos para o ingresso naquela organização, confidenciou-nos os descaminhos vividos pela Maçonaria do final do Século XX, inclusive exigindo-lhes estratégias para uma seleção interna, entre os Ser e o Estar Maçon. (Pediu-nos difusão na eventualidade de sua morte). Isto ocorrera há 18 anos aproximadamente (1990)... Já em nossos dias (2007) um grupo de maçons procuraram-nos para passar a integrar àquela irmandade - apresentaram-nos o Grão Mestre, enfim... Encontravam-se em um momento de descontração. Mas exatamente fora do seio de uma organização é que realmente conheceremos os propósitos das mesmas; - quais as culturas adqüridas e praticadas por seus Membros. Sobre a mesa, observei, como diria Plutarco; - corpos mortos e esquartejados, com sinais claros de queimadura (claro que de outras espécies que não a humana). Eles, saboreavam os restos daqueles animais, lambiam os dedos... Ainda, observei sobre a mesa, cervejas, vinhos, uísques, alguns fumavam... (o Grão Mestre suponho, media algo entre 1,65 m e 1,70 m, o que idealmente o levaria a um peso médio entre 65 e 70 kg, (com pequena variação para mais ou para menos). Contudo, por seu biotipo, deveria estar pesando 90 ou 100 kg. (... comendo carne gorda e bebendo... ¨degustando¨). Analisava o contexto. Momento em que fui surpreendido pelo Grão Mestre: ¨Carabajal, o Alceu fala muito em você. Será um prazer recebê-lo em uma de nossas reuniões de iniciação...¨ Ouvindo-o, olhava perplexo para àquela mesa e questionava-me quanto ao que fazer dentro daquele grupo; - que ensinamentos interiorizar; ou o que acrescer; no que influenciaria evolutivamente aquela cultura ao meu Ser...

De volta ao momento do convite do Grão Mestre. Respondi: - eu fico grato pelo convite! Mas por questões estritamente pessoais e filosóficas, declino do mesmo. (Claro que omitira detalhes sobre as bases de minha tomada de decisão).

Amigo confrade, a ALB trabalha também no resgate e conservação das línguas indígenas através da Academia Brasileira de Letras Indígenas, estendendo-se aos Estados através das Academias Estaduais. Solicito, neste momento, o auxílio de sua poderosa imaginação! Os Yanomami's quando nascem gêmeos, sendo um menino e uma menina, eles conservam o menino e matam a menina (utilizam-se de asfixia, enforcamento, afogamento ou esmagam a cabeça da criança com uma pedra...). Sendo dois meninos, optam pelo aparentemente mais saudável (com maiores chances de sobreviver), matando, pelos métodos supra, o outro. Comem macaco e também os piolhos retirados das crianças... Estes crimes, são praticados dentro do Território brasileiro. Mas, também, sob o rótulo de cultura e um limite territorial ¨alheio à soberania Nacional¨ - abandonados a uma evolução isolada e sem inferências de assertivas civilizadoras, validam e reforçam essas práticas.

Agora, mais uma vez, imagine escritor, um outro hábito da cultura Yanomami, o Caxirí, bebida especialmente preparada pelas mulheres. No preparo, diversas mulheres se reúnem, moem a mandioca mascando-a (dentes comumente, pela falta de assistência, cobertos de cáries) cuspindo a massa resultante em uma tigela comum ao prebaro da bebida. Deixam-na fermentar e bebem.

Pense escritor, como seria a posse de um escritor Yanomami... O que já ocorreu. Na ocasião, também mantivemos o coquetel de frutas, padrão da ALB. Sem macacos ou Caxirí.

Certamente não podemos comparar o vinho italiano ao caxirí yanomami. Ou o macaco da mesa yanomami ao churrasco e o salame da mesa gaúcha. São povos de origens diferentes. Logo, com culturas distintas. Dessa premissa, a ALB propõe inserir e difundir alguns conceitos próprios, profícuos em nosso entendimento, no âmbito acadêmico, nacional e internacional..

Um assunto complexo! Por esta razão posicionamo-nos e adotamos um padrão da Academia de Letras do Brasil para os coquetéis. Afinal, propomo-nos a uma organização de cultura de caráter internacional. Para tanto, são necessários alguns posicionamentos. Sobretudo em um Mundo onde a cultura e a pornochanchada têm lugar comum. Onde, em nome da liberdade cultural, presidiários continuam ouvindo as mesmas letras de músicas que contribuíram para o desvio de suas personalidades, carregadas de psicossugestões à degradação; -destrutivas e descomprometidas.

Observe nobre escritor Membro da Academia de Letras do Brasil: - em 2006, no Brasil, um jovem suicidou-se por enforcamento. Trabalhando sobre o caso como psicanalista, descobri que o mesmo ouvira na manhã de seu suicídio, por diversas vezes, uma música em cuja letra o cantor Amado Batista preconiza: ¨...morrendo com uma corda no pescoço...¨. Tivesse esse jovem ouvido algo mais comprometido e menos inconsciente e irresponsável, com psicossugestão diametralmente inversa, como: - serem os problemas comuns a todos e seguramente passíveis de soluções. Teria ele tomado outra decisão; - que não o suicídio...

Sob os pressupostos supra, esforçamo-nos em justificar aos nossos Membros, em todas as instâncias de nossas organizações, também aos Presidentes Estaduais e Municipais, a razão de ser de nosso coquetel de frutas. Esperamos haver acolhida às responsabilidades que pesam sobre uma, aparentemente, simples comemoração em torno de uma mesa, onde, no centro, ofereceremos alimentos púros e saudáveis, sem contra indicações ou prejuízos à saúde de nossos convidados. Além de um exemplo, a nosso ver, a ser difundido. Necessariamente a evolução humana deve se fazer seguir. O desafio é de todos nós. Sobretudo daqueles que assumem papéis de formadores de opinião, cultura e ciências, como o escritor.

Honrar-nos-á o nobre amigo e Imortal escritor ao utilizar o título de Membro da Academia de Letras do Brasil para dar voz aos seus mais sublimes e eternos ideais, filosóficos de aplicabilidade real, com o fim precípuo de evolução pessoal e Humana, com firmes propósitos em contribuir à paradigmaximização redimensionativa e redirecionativa do Ser em detrimento ao Estar.

Fisicamente somos pequenos. Economicamente limitados. Temporariamente passageiros. Porém, o nosso pensamento é grande, eterno e Imortal. Ele se expande. Podendo ao Mundo modificar.

Um forte e eterno abraço ao confrade, amigo e Imortal!

Prof. Dr. Mário Carabajal - Ph.D.
Academia de Letras do Brasil/Presidente.