Primeira Grande Rede Sináptica de:
***Reprodução de Movimentos e Palavras.
de 0 a 25 anos.
Primeiro estágio
Estágios
de Observação
Iniciamos nossa jornada psicomaturacional através da captação de estímulos
vibratórios, ainda no útero materno.
O
primeiro estágio, é o mais longo, podendo estender-se até,
aproximadamente, aos vinte e cinco anos. Tempo necessário à programação
básica do ser. Neste período, formam-se as bases de observações que
acompanharão o ser em estágios
seguintes.
A capacidade observacional
é desenvolvida sensivelmente, apurando tonalidades sonoras e níveis de
frequências cerebrais de tudo quanto emita estímulos. Uma máquina ou outro
objeto que emita som, movimente-se ou tão somente atinja o campo visual,
estimulando os sentidos, é o suficiente para que se formem valores catéxicos
existenciais. Àquele objeto, ser ou máquina, têm vida valor
e peso existencial.
Na vida uterina, muitos
valores são formados, sons e tonalidades são associados às frequências
respiratórias e cardíacas da mãe. Após ao nascimento, o bebe reagirá a
situações e objetos de acordo com a tonalidade de voz e freqüências cardíaca
e respiratória da mãe.
Imediatamente ao
nascimento, está o novo ser em frequência direta com a progenitora,
solicitando-a de acordo com os estímulos recebidos ainda no útero. Porém,
novos elementos serão oferecidos ao mais potente e inteligente cérebro já
observado pelo homem.
Rearranjos e leituras
interacionais são processadas.
Este primeiro estágio,
de "observação” se faz presente durante toda a escalada
psicomaturacional humana.
A observação,
alimenta diretamente os níveis de tolerância do novo ser.
Dos estímulos
recebidos, o ser seleciona, àqueles que acompanhados de dor, de prazer, de sons
altos e baixos.
Tudo quanto é ofertado
ao novo ser é por ele associado às sensações que acompanham ao estímulo.
Pavlov já bem demonstrou estas associações ao condicionar a alimentação de
cães à estímulos sonoros. Passados alguns dias da oferta alimentar
acompanhada de som “sino”, os cães salivavam diante ao som.
Da
mesma forma
que os
animais de Pavlov, os
seres também criam e geram expectativas.
Estas expectativas
tanto podem ser de defesa, como também de ataque. De alegria como de tristeza.
De amor como de ódio. De vazio como de preenchimento. De euforia como de
depressão.
Freud bem refere-se a
depressão como um instrumento também de defesa, de onde o ser,
durante a depressão, irá acumular ou mesmo ampliar seu limiar de tolerância.
Aproveitamos a
“depressão” para acumular ou, recompor energias, gerando campos de ampliação
de resistências.
Criamos, na “depressão”,
possibilidades à compreensão de estímulos tensionais acumulados.
A observação, já em
seu primeiro estágio, é responsável pela codificação e associação dos
elementos oferecidos pelos meios.
Essas mesmas observações,
associações e codificações, serão responsáveis, quando na vida adulta,
pela formação de elos às respostas, equivalendo-se
aos estímulos recebidos.
Pode-se afirmar, com
pouca ou quase nenhuma possibilidade refutativa, que este estágio repete-se
infinitamente ao longo da escalada psicomaturacional do ser, dependendo para
tanto, dos estímulos novos que se nos cheguem.
Poderemos, por exemplo,
ter uma experiência totalmente nova aos noventa anos, e, por ainda não
havermos experimentado-a, mesmo que em estágios avançados de expansão
psicomaturacional processaremos a nova experiência como em estágios iniciais
de aprendizagem; observação, ensaios, erros e acertos de reprodução. Ainda
durante o estágio primeiro, há a tendência de procriação. Jovens tentando
reproduzirem situações familiares.
Segundo Estágio
Observação, ou estágio
primeiro, vai até que iniciemo-nos nos ensaios de tentativas de imitação de
movimentos e palavras. Este estágio, encontra-se
na base da primeira grande rede sináptica.
Após a observação,
neste ou em estágios seguintes, partimos para os ensaios de imitação.
Tentativas de reprodução dos estímulos interiorizados.
Ao deixarmos os
ensaios, chegaremos aos erros e acertos de reprodução de movimentos e
palavras, estágios terceiro e quarto respectivamente.
Terceiro Estágio
Delimitados
pelos ensaios do estágio anterior, corresponde respectivamente aos erros
e acertos de reprodução. Assim, podemos dicotomizá-los; - o terceiro, como
erros de reprodução; e o quarto estágio, como acertos de reprodução.
Fácil é a identificação
destes estágios, pois o reprodutor demonstra, evidencia prazer ao acertar e
também caracteriza o esforço, sinal de possibilidade de erro, quando em franca
caminhada psicomaturacional ao ultrapassar a um
estágio.
Estes elementos
apresentam-se em todas as etapas evolutivas.
Quinto
estágio
“Devaneio”
Este estágio é
marcado pelo “devaneio”, quando começamos, sem muita organização mental,
a associar os erros e acertos de nossas reproduções. A observação é
oportunizada pela sensibilidade tátil, audionora, visual, gustátil e
sobretudo, vibracional, rítmica.
Ao identificarmos os
deflagradores dos estímulos de movimentos e palavras, após associarmos os
erros e acertos de nossas reproduções e possibilidades outras a que podem ser
também utilizadas àquelas mesmas experiências, com o mínimo de erros, adentramos ao próximo estágio.
Evidenciamos a formação
da consciência no estágio sexto.
No devaneio,
lembranças de realizações são frequentemente revividas, tanto em histórias
como motivo de satisfação e orgulho àqueles que neste estágio se encontram.
Ainda no devaneio,
são tão fortemente vividas as emoções, tanto de vitórias como as de
derrota, que o ser fala consigo
mesmo, gesticula, ensaia palavras, gestos, posturas, expressões. Sonha
acordado, pré e pós vive a quase a totalidade
dos acontecimentos;
- Primeiramente em projeção antecipada e posteriormente, como lembranças
dos acertos conquistados
efetivamente. Os erros normalmente são colocados em planos de defesa. Servem
como premissa ao desenvolvimento de novas elaborações mentais. Quem neste
estágio se encontra, não concebe uma
outra forma de raciocínio mais
privilegiada que a sua própria. Não caracteriza-se a vaidade por ser um estágio
de pura emoção manifesta. O dito
"maquiavelismo" encontra
eco no ego neste estágio. A
pureza e a beleza
do id impulsionam
as ações.
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