Estágios Psicomaturacionais da Consciência Humana

Pesquisador: Prof. Dr. Mário Carabajal - Ph.D.

 

Primeira Grande Rede Sináptica de:

 ***Reprodução de Movimentos e Palavras.

de 0 a 25 anos.

Primeiro estágio

Estágios de Observação
Iniciamos nossa jornada psicomaturacional através da captação de estímulos vibratórios, ainda no útero materno.

O  primeiro estágio, é o mais longo, podendo estender-se até,  aproximadamente, aos vinte e cinco anos. Tempo necessário à programação básica do ser. Neste período, formam-se as bases de observações que acompanharão o ser em estágios seguintes.

A capacidade observacional é desenvolvida sensivelmente, apurando tonalidades sonoras e níveis de frequências cerebrais de tudo quanto emita estímulos. Uma máquina ou outro objeto que emita som, movimente-se ou tão somente atinja o campo visual, estimulando os sentidos, é o suficiente para que se formem valores catéxicos existenciais. Àquele objeto, ser ou máquina, têm vida valor  e peso existencial.
Na vida uterina, muitos valores são formados, sons e tonalidades são associados às frequências respiratórias e cardíacas da mãe. Após ao nascimento, o bebe reagirá a situações e objetos de acordo com a tonalidade de voz e freqüências cardíaca  e  respiratória da mãe.

Imediatamente ao nascimento, está o novo ser em frequência direta com a progenitora, solicitando-a de acordo com os estímulos recebidos ainda no útero. Porém, novos elementos serão oferecidos ao mais potente e inteligente cérebro já observado pelo homem.
Rearranjos e leituras interacionais são processadas.
Este primeiro estágio,  de "observação” se faz presente durante toda a escalada psicomaturacional humana.
A observação, alimenta diretamente os níveis de tolerância do novo ser.
Dos estímulos recebidos, o ser seleciona, àqueles que acompanhados de dor, de prazer, de sons altos e  baixos.
Tudo quanto é ofertado ao novo ser é por ele associado às sensações que acompanham ao estímulo. Pavlov já bem demonstrou estas associações ao condicionar a alimentação de cães à estímulos sonoros. Passados alguns dias da oferta alimentar acompanhada de som “sino”, os cães salivavam diante ao som.
Da  mesma  forma  que  os  animais   de Pavlov, os seres também criam e geram expectativas.

Estas expectativas tanto podem ser de defesa, como também de ataque. De alegria como de tristeza. De amor como de ódio. De vazio como de preenchimento. De euforia como de depressão.
Freud bem refere-se a depressão como um instrumento também de defesa, de onde o ser,  durante a depressão, irá acumular ou mesmo ampliar seu limiar de tolerância.
Aproveitamos a “depressão” para acumular ou, recompor energias, gerando campos de ampliação de resistências.
Criamos, na “depressão”,  possibilidades à compreensão de estímulos tensionais acumulados.
A observação, já em seu primeiro estágio, é responsável pela codificação e associação dos elementos oferecidos pelos meios.
Essas mesmas observações, associações e codificações, serão responsáveis, quando na vida adulta, pela formação de elos às respostas,  equivalendo-se aos estímulos recebidos.
Pode-se afirmar, com pouca ou quase nenhuma possibilidade refutativa, que este estágio repete-se infinitamente ao longo da escalada psicomaturacional do ser, dependendo para tanto, dos estímulos novos que se nos cheguem.

Poderemos, por exemplo, ter uma experiência totalmente nova aos noventa anos, e, por ainda não havermos experimentado-a, mesmo que em estágios avançados de expansão psicomaturacional processaremos a nova experiência como em estágios iniciais de aprendizagem; observação, ensaios, erros e acertos de reprodução. Ainda durante o estágio primeiro, há a tendência de procriação. Jovens tentando reproduzirem situações familiares.

Segundo Estágio

Observação, ou estágio primeiro, vai até que iniciemo-nos nos ensaios de tentativas de imitação de movimentos e palavras. Este estágio,  encontra-se na base da primeira grande rede  sináptica. Após a observação, neste ou em estágios seguintes, partimos para os ensaios de imitação. Tentativas de reprodução dos estímulos interiorizados.
Ao deixarmos os ensaios, chegaremos aos erros e acertos de reprodução de movimentos e palavras, estágios terceiro e quarto respectivamente.


Terceiro Estágio

Delimitados  pelos ensaios do estágio anterior, corresponde respectivamente aos erros e acertos de reprodução. Assim, podemos dicotomizá-los; - o terceiro, como  erros de reprodução; e o quarto estágio, como acertos de reprodução.
Fácil é a identificação destes estágios, pois o reprodutor demonstra, evidencia prazer ao acertar e também caracteriza o esforço, sinal de possibilidade de erro, quando em franca caminhada psicomaturacional ao ultrapassar  a  um  estágio.
Estes elementos apresentam-se em todas as etapas evolutivas.


Quinto estágio

“Devaneio
Este estágio é marcado pelo “devaneio”, quando começamos, sem muita organização mental, a associar os erros e acertos de nossas reproduções. A observação é oportunizada pela sensibilidade tátil, audionora, visual, gustátil e sobretudo, vibracional, rítmica.
Ao identificarmos os deflagradores dos estímulos de movimentos e palavras, após associarmos os erros e acertos de nossas reproduções e possibilidades outras a que podem ser também utilizadas àquelas mesmas experiências, com o mínimo de erros,  adentramos ao próximo estágio.
Evidenciamos a formação da consciência no estágio sexto.
No devaneio,  lembranças de realizações são frequentemente revividas, tanto em histórias como motivo de satisfação e orgulho àqueles que neste estágio se encontram.
Ainda no devaneio,  são tão fortemente vividas as emoções, tanto de vitórias como as de derrota,  que o ser fala consigo mesmo, gesticula, ensaia palavras, gestos, posturas, expressões. Sonha acordado, pré e pós vive a quase a totalidade  dos acontecimentos;

- Primeiramente em projeção antecipada e posteriormente, como lembranças dos  acertos conquistados efetivamente. Os erros normalmente são colocados em planos de defesa. Servem como premissa ao desenvolvimento de novas elaborações mentais. Quem neste estágio se encontra, não concebe  uma outra forma de raciocínio  mais privilegiada que a sua própria. Não caracteriza-se a vaidade por ser um estágio de pura emoção manifesta. O  dito "maquiavelismo"  encontra  eco no ego neste estágio.  A  pureza  e a beleza  do  id impulsionam  as ações.

 

p; id impulsionam  as ações.