Estágios Psicomaturacionais da Consciência Humana

Pesquisador: Prof. Dr. Mário Carabajal - Ph.D.

 

Terceira Grande Rede Sináptica

*** Auto-condução

Dos 31 aos 35 anos


Nono Estágio

“Evolução natural inconsciente pela experimentação”.
À este estágio de evolução  natural,  atribuímos uma consciência consciente.
O Estágio de consciência consciente,  tem como principal elemento de  identificação, pensarmos tudo poder realizar, não havendo obstáculos intransponíveis, existindo somente o próximo passo. Fazemos um excelente aproveitamento de todas as nossas experiências anteriores. Sentimo-nos únicos, capazes e insuperáveis.
Um outro bom elemento à caracterizarmos  esse estágio, é o pensamento de que o mundo é concreto e nossa ação pode modificar a tudo.
Quando nesse estágio, queremos, isto sim, adaptar o mundo inteiro aos nossos ideais.

O objetivo último do ser, em realidade, é ele próprio. Nada há de mal com relação em modificarmos o mundo segundo nossa vontade interior, de sonhos e ideais.
Àqueles, com ideais fortes e se ao encontro de ideais coletivos, conseguem  imprimir muitas páginas à história humana.
O estágio nono, tem uma duração relativamente grande.
Devemos considerar, em nossa escalada evolucional, para o fim da sistematização de nossas observações, que avancemos consecutivamente à cada novo estágio, sem considerarmos, para este fim, o recuo experimental avançado e mesmo, quaisquer impedimentos  patológicos.

O elemento fundamental da evolução, o novo, encontra-se em tudo, dependendo somente do grau de profundidade em que investiguemos o que se nos rodeia.
Novamente, pela busca incansável do ser, depara-se tocando pontos limitatórios de seu paradigma evolutivo existencial.


Décimo Estágio

“Consciência consciente inconsequente”
O Décimo estágio é determinado pelas inúmeras vezes em que se nos apercebemos, ou que sentimos estar tocando o novo.
Observamos neste estágio, serem experiências novas  o que estamos a vivenciar.
Experiências novas  se nos acometem durante todos os estágios. Porém, neste, em especial, é bastante evidente a quebra total da rotina.
O propósito deste estágio é colocar-nos em um novo paradigma, e até que este se forme, encontramo-nos no novo.
Utilizamo-nos, com bom rendimento, das experiências anteriores. Todavia, o fim de nossas ações é incógnito.

 

Décimo Primeiro Estágio

“Consciência consequente inoperante”
Como em estágios anteriores, tudo pensamos poder, entretanto, por uma reação contínua ou, se preferirmos, por uma “lei de conseqüência”, encontramo-nos no novo, desta vez, não apenas com a consciência, mas também conseqüentes.
O desabrochar do décimo primeiro estágio, faz-nos ver o mundo também  a descortinar-se à medida em que avançamos.  

A impressão de o mundo expandir-se  quando avançamos, é responsável pela sensação do novo, diferindo do estágio anterior,  por  observarmos o paradigma ao qual estamos sendo inseridos. No estágio anterior, isto não é passivo de identificação.  
Nossa abordagem durante este estágio, do mundo que se nos cerca, é desregrada.  
Por pensarmos e sentirmos, tudo estar a reagir aos nossos estímulos, avançamos de forma assistemática.   

Queremos alcançar a todas as portas que se  nos apresentam como abertas.  
Temos, neste estágio, a plena convicção da felicidade. Ela existe!  
O próprio mundo neste estágio psicomaturacional parece pequeno e todas as pessoas sorriem em aprovação a nossas ações.  
Em verdade, neste estágio, muitos são os chamados dos meios:
-  sorrisos e aplausos. São chamados e estímulos, aos quais estamos a atender.  
Colocamo-nos, com facilidade, a disposição  dos meios,  por esta razão a “impressão” de aprovação geral.  


Décimo Segundo Estágio

“Consequência passiva”  
O Décimo segundo estágio,  é o limite máximo do estágio anterior.  
Quando mais pensamos estar criando e vivendo o fruto de nossa vontade, estamos, isto sim, atendendo à centenas de chamados de pessoas que encontram-se em estágios seguintes,  ainda  que “inconscientes”.  
Durante a  este estágio, tantos são os chamados e tantas são as portas, que antes de  atingirmos a todas, algumas  começam a se fechar.  


Décimo Terceiro Estágio
 

“Consequência de ensaio”  
Este novo estágio inicia-se exatamente quando de nossa percepção do fechamento das múltiplas portas que até a pouco encontravam-se abertas.  
As portas começam a se fechar, não por outra razão do que a nossa própria incapacidade para o aproveitamento sistemático de experiências anteriores.  
Só nos apercebemos desta diminuição de horizontes ao caminhar decididamente em uma direção.  
Passamos a ver,  nitidamente, ao escolher um caminho, os demais cerrando-se, como que se em represália a nossa decisão.  
Os caminhos são muitos e gostariam seus precursores,  mesmas trajetórias iguais para todos nós. Porém, ao colocarmo-nos ao seu alcance, parece sentirem-se detentores de nossas vidas, lançando mão de nosso tempo e disponibilidade, por livre deliberação.  
Os detentores de limites paradigmáticos retardam e antecipam nossas experiências. As vezes necessitamos empurrar a porta.  
Sentimo-nos como que envoltos por uma grande malha, para quaisquer dos lados que corramos as reações advirão.

Décimo Quarto Estágio  

“Consequência de erro”  
Como o definimos, pela identificação dos erros determinantes ao fechamento das portas. Visualizado os erros e propondo-nos em  acertar  avançamos ao estágio seguinte.


Décimo Quinto Estágio  

“Consequência de acerto”  
Esta visão consequente é possibilitada pelo bom aproveitamento do estágio anterior.
Este estágio, permite-nos vivenciar as consequências de nossos acertos.  
Neste momento, podemos “observar” inclusive, as consequências de acertos de estágios anteriores, suas causas e efeitos.  
As consequências de acertos, se evidenciam em satisfação pessoal, em alegria, em prazer, em sorrisos e sinais de felicidade.  
A harmonia preenche o ser  e os ambientes em que se encontra. Supera e neutraliza forças contrárias de infelicidade, incertezas e medos.