Estágios Psicomaturacionais da Consciência Humana

Pesquisador: Prof. Dr. Mário Carabajal - Ph.D.

 

Oitava Grande Rede Sináptica de: 

*** Alo-creação

de 56 a 60 anos

Estágio trigésimo primeiro 

“Iniciação superconsciente de creação passiva” 
Trigésimo primeiro geral ou primeiro estágio dessa nova rede. A iniciação superconsciente de creação passiva, evidencia um ser já consciente, consequente, superconsciente, capaz de sublimar desejos, dimensionar e redirecionar esforços com vistas a organização geral.   

Experimenta, neste estágio, a possibilidade de promover rearranjos à expansão de ideais.  
O ser nesta etapa, está apto  em criar  grandes sistemas que nortearão a  vida de milhares de pessoas.   
Compete ao ser, neste momento, o uso máximo de toda a sua vivência e aprendizados,  para que se crie, através dele,  somente o que inexoravelmente vá ao encontro e não de encontro aos ideais humanos. 
Este estágio, mesmo com todo o poder de síntese  que lhe é facultado, ainda é passivo de observações, análises, deduções e  conclusões, como temos insistido, presentes em toda a jornada da expansão psicomaturacional da consciência humana. 
Chegando o ser a este estágio, e se com vitalidade, mantidas as bases e estruturas fundamentais à “creação”, lança-se rumo ao novo, ao imensurável, ao inimaginável, colocando mais um tijolo no alicerce das civilizações futuras, quando, passará ao trigésimo segundo estágio geral ou, segundo estágio da grande rede sináptica alo-creativa. 


Estágio  trigésimo segundo 

“Iniciação superconsciente, consequente, de creação postulatória, ativa” 
Neste momento, pela postulação ativa da superconsciência, encontramos novo momento de grandes facilidades, todas as portas voltam a se abrir. 
Na formação desta sub-rede, os elos formadores de nosso presente  ligam-se diretamente com nosso passado, facilitando a identificação de nossas potencialidades com projeção evidente de futuro, enquanto no trigésimo segundo estágio da rede de superconsciência, não há obstáculos, tudo é meio, o fim inexiste. 

O início  de quaisquer novas ações, propósitos, metas e objetivos, dependem exclusivamente do ser. 
As bases à sustentação de nossas  propostas, todas foram construídas ao longo das etapas anteriores. 
Poderá o ser avançar, partir para novas experimentações com vistas na  sua  própria evolução pela apuração de valores e propostas, tanto sócio-conceituais, científicas universais ou  mesmo histórico-culturais e ou, poderá  objetivar a creação rearranjacional , ainda, dedicar-se em expandir o que até então se tem como limite. 

Pode o ser, ainda, optar conscientemente em manter-se no estágio anterior de creação passiva, aceitando os conceitos médios validados  socialmente, contextualizando-se  em valores axiológicos de sua contemporaneidade. 
Contudo, mantermo-nos  conscientemente em creação passiva, poderá resultar  em uma completa contemplação diante a tudo.  
A inércia pessoal poderá arrastar-nos por caminhos errôneos de  experimentações de nossos orientandos. 

A inércia a que nos referimos, se fará em detrimento a orientação à creação ou crescimento de todos quanto o nosso raio de ação atinja. 
O grande risco, e voltamos a referendá-lo, é a perspectiva presente de o ser,  já superconsciente, consequente, creativo e se “passivo”, ser arrastado por caminhos de experimentos de seus orientandos – pode, inclusive, pelo tempo de creação passiva, deixar  arraigar-se conceitos e costumes errôneos à sua retomada quando assim o desejar. 

A creação passiva pode ser mais abrangente, já que o ser interage de forma multipessoal; 

-          consciente do caminho a seguir, o rejeita,  oferecendo mais tempo à maturação daqueles a quem orienta. 

Pode o ser chegar ao último dia de sua vida persistindo na creação passiva,  sem vivenciar a creação ativa: 

-          ir  ao  encontro de sua própria creação;

-          precipitar  o irreal no real;

-          dar forma e vida, por sua própria ação, àquilo que de mais sublime  julgue poder contribuir à evolução coletiva.