O PRESIDENTE DA ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL, RECOMENDA A LEITURA DA OBRA BURROAÇÃO, AOS MEMBROS. SOBRETUDO OS NOSSOS JOVENS, MEMBROS DAS ACADEMIAS ESCOLARES DE LETRAS, CONSTITUIDO-SE A PRESENTE LEITURA, COMO PARTE DA FORMAÇÃO TEÓRICA CONCEITUAL À EVOLUÇÃO DO ATUAL ESTÁGIO POLÍTICO E SOCIAL EM QUE ESTÁ MERGULHADA A NAÇÃO BRASILEIRA, À UMA VISÃO E POSTURA SUPRA PARTIDÁRIA, DE ÉTICA E AÇÃO DIAMETRALMENTE OPOSTAS A PRÁXIS DE NOSSOS DIAS.
OBJETIVAMOS A FORMAÇÃO DOS NOSSOS JOVENS, MEMBROS DA ALB, NAS INSTÃNCIAS ESCOLARES, COM FIM NA ESTRUTURAÇÃO DE VALORES MORAIS E ÉTICOS, DE REPERCUÇÃO PRÁTICA NA VIDA SOCIAL, DE ONDE, PODEREMOS IMPLEMENTAR A CRIAÇÃO DE COMITÊS SUPRAPARTIDÁRIOS NACIONAIS. DARMOS UM FIM NAS ATUAIS ESPECULAÇÕES PARTIDÁRIAS INSTALADAS NO BRASIL. ONDE SOMOS TODOS ENTREGUES OU VENDIDOS AOS "DONOS" DOS PARTIDOS "LEGALMENTE" CONSTITUIDOS. ATÉ MESMO OS VEREADORES, DEPUTADOS ESTADUAIS, FEDERAIS E SENADORES, DEVEM LEALDADE ÀS CÚPULAS PARTIDÁRIAS, E NÃO AOS ELEITORES QUE SE LHES OUTORGARAM OS MANDATOS.
A ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL, PROPÕE A CRIAÇÃO DO PARTIDO BRASILEIRO, DE CARÁTER SUPRA-PARTIDÁRIO, UM PARTIDO, SEM POSTULAÇÃO POLÍTICA REPRESENTATIVA. APENAS DE ASPIRAÇÕES À ORIENTAÇÃO POPULAR, A PARTIR DE FÓRUNS INTERNOS DE DEBATE.
PROF. DR. MÁRIO CARABAJAL - PH.D.
BURROAÇÃO
PRETENDER = CHEFE
ANSIAR = POVO
3o.Milênio, Século XXI, geração tecnológica. Hereditariedade com todos os privilégios que qualquer sobrevivente deseja ser, e são: para ver, ouvir e viver o que nada ofenda a sua inteligência; são inúmeras as circunstâncias aparecidas, que levam-nos a inclinar-se a se alimentar com tamanha porção de promessas enganosas, por fazerem as gerações multiplicarem-se; com o famoso uso do cachimbo, com a mão de seda, do conto do vigário, do imposto poder! Para facilitar a indução executada do interesse próprio, de forma que só adia-se (prorroga-se) a face, o fazer, existir e realizar o feito. Para oferecimento, caracterize-se os que se dizem ser e ter como poder.
São deste perfil:
Decide ser mandatário Inventa trabalho Cria propostas de realizações Justifica os erros alheios Oferecem oportunidades para todos Galanteiam-se no paletó Calçam luvas Esboçam bótons Contratam serviçais Compram bens de consumo e de raiz Embelezam-se Mascaram-se na maquilagem Trafegam sobre carpetes Apresentam-se nos parlatórios e salões Estão reis Fabricam maravilhas Linguagens estrangeiras Comandam ações
Cospem sobre os cristais Limpam-se nos carpetes Banham-se em jóias
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Protegem-se atrás de escudos de papel dourado Carregam-se de diamantes Constroem selvas Transpõem rios Elevam planícies Perfuram solos Sobem ao universo Pintam as águas Embaçam vidros ou desembaçam Prosperam sem ter Alimentam-se sem plantar Banham-se sem água Vestem-se sem vestes Embelezam-se sem maquilagens Não edificam Não possuem minas Inexistem nascentes Sem frentes de trabalho Ignoram Abandonam Empobrecem
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Desnudam Justiceiros São estéreis Negam-se não trabalham Escondem-se Prostituem Fazem-se generais sem soldados Reis sem trono Criam cartéis Educam sem educação É deus Impecável Intocável Perfeito Castelos dos outros Usam a luz para enganar Confabulam Sem compaixão Sem amigos Investigadores Peritos.
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Em nome de atitudes de santos, pela pura
filosofia de tais maneiras, chegam aos leigos e se oferecem para, em nome da fé,
resolver problemas dos quais obscuramente são os causadores. A dizer que
oferecem emprego (Trabalho, não. Emprego), e o empregado passa a servir-lhes
com datas certas para receber seu salário. Após semanas de espera, no dia
acertado, chove, é feriado, o carro quebra, não tem vôo e demais coisas que
seria a verdade e não o é. Aconteceu, o empregado não recebeu o suor do
rosto, pelas justificativas... Mas o repasse não chega, o horário do banco é
insuficiente... Caso adoeça, encaminha-o para o hospital gratuito, que tem remédios
e assistência.
Sem o seu
criador, os usuários das obras edificadas enobrecem-se, visto que a maioria foi
convencida para o beneficiar com a lei da graça. Ser deus tem o seu preço.
Quando o ícone se alimenta de sacrifícios, requer que os míseros os realizem,
engrandecendo os seus dias. Pois supõe que a maldição chegará algum dia à
sua realização; algum dia! Não é hoje! Portanto, alimenta a mentira e o
poder!
Desconhecida razão faz manifestar uma lembrança
de ocorrido fato no século XVI. Reúnem-se vários da mesma comunidade na casa
do PRETENDER e após várias histórias, foi-se condensando a proposta de
anseios, e que objetivamente dever-se-iam enlaçar forças em torno do
PRETENDER, para angariar sucesso no realizar dos anseios comuns. Do nada, foi
mostrado que o PRETENDER não se iniciava a dispor do pouco que antes trabalhou,
para alimentar a união com os demais no realizar dos anseios... Como também,
nada foi apreciado. Como o PRETENDER iria dar, se o que tinha era pouco para
comparar com os anseios? A cegueira se fez total. E como já estava no fim do último
dia do final da semana, foram vencidos pela falta de rumo e se acomodaram nos
anseios. Mas o PRETENDER, maliciosamente, ao dar alguns passos rumo a sua
cabana, pôs-se a analisar cada situação dos presentes. E passados vários
dias, as coisas não mudaram. O PRETENDER dirigiu-se ao ancião e disse:
“Tenho uma idéia. Irei por vocês, buscar respostas! Basta que contribuam
para a minha labuta”. Justificadamente, não quis assusta-los. E cada um deu o
que de nada prejudicaria. Algo inservível. E assim foram atestadas as doações.
Os excluídos ficaram cada vez mais distantes. Não
se atentava que estes mesmos doaram algo inservível para o início de tudo e
encontravam-se incapazes, insolventes e irresponsáveis perante o ANSIAR, de
exigir qualquer coisa, pois nem o viam mais. Até as poucas notícias se
tornaram raras. Quando se aproximou o fim do longo tempo de contenda para renovação
da procuração, todos estavam sendo procurados e criadas muitas expectativas,
pois se sentia muito cheiro de coisas boas, promessas de vantagens... Repetido
todo ritual de homologação, foram várias as divergências. Desta vez não
houve unanimidade, mas de resultado houve maioria; e assim sendo, vestida a máscara
da continuidade.
Aparentemente é uma situação cômoda. Presente
de grego! Só que na prática, é bom entender que: se negar é péssimo, se
abster é péssimo, não participar é criminoso e ofensivo! Submetido ao impossível
para não perder o teto e até o piso, firma-se a personalidade do ajudar, visto
que o PRETENDER é de arrumar soluções. Em todas as circunstâncias habituais
do trabalho, não se alteram, pois todos nasceram e cresceram fazendo aquilo do
mesmo modo e vivendo como o próprio PRETENDER iniciou vivendo, e era digno e
certo!
Novamente cresce o número de insatisfação. Com
muita astúcia, o PRETENDER anuncia como tudo foi perdido. “Eu não posso
pedir ajuda aos ANSIAR, darei do meu para que assim sustentem-se as esperanças;
pois irei ao encontro do que é nosso, custe o que custar!” Diz que, se
existir substituto, ele, PRETENDER, fará com o seu sangue, honrar o que lhes
fora prometido. Retirando-se antes do término da contenda, dirigiu-se à
estrada e partiu. Para seus seguidores, fica a responsabilidade de propagar as
honestas intenções do PRETENDER e incansavelmente visitam a todos. Não
havendo muita espera, o PRETENDER é colocado no túmulo também, deixando
alimentado quem operara nas boas e honestas causas! Seu herdeiro primeiro
convoca os seguidores do idealizador das contendas.
Inicia-se uma nova fase que, de nova, nada tem.
Propostas já conhecidas só mudaram de nome. E de PRETENDER, como foi
contratado no início, reincide a entrega de objetos inservíveis, nos moldes
anteriores. No creditar do que a juventude pensar, mais adiante serão
permitidas oportunidades para que fixem.
Os ANSIAR, neste período, já se reproduziram. A
densidade aumentou, o trabalho triplicou, as oportunidades diminuíram e as
necessidades quadruplicaram, tornando-se superiores, aquém da produção, que
se reduzira. Vem o novo PRETENDER e convoca os ANSIAR para contenda.
Responda-me, se não o ofendo: por que temos de
nos submeter a tudo, e a todo tipo de exigências? Bem, vocês constituíram o
PRETENDER através de documentos para defender seus interesses! Quais
interesses? Tudo que você faz, come, respira, bebe, veste e é! Então, estamos
condenados a todo tipo de decisão? De maneira que as palavras não se
compatibilizam, mas com certeza geram a reação de que todos estão dispostos
perante o que constituíram, que além do dever, é obrigação honrarem em
tempo hábil, todos os seus compromissos perante o PRETENDER.
As
dificuldades passadas pelos ANSIAR são agigantadas a cada dia, e mais e mais
ANSIAR chegam de todos os pontos, em busca de ajuda.
Pouco tempo após, chegam subordinados dos mandatários
com papéis e ordens a serem cumpridas, pois os ANSIAR estavam prestes a não
viverem no seu habitat; pois já existe outro dono, por força das negociatas.
Nada os deteve. De ferramentas em punho, se rebelaram e não permitiram que
forasteiros se apropriassem do seu piso e teto.
INICIO DA PRIMEIRA RESISTÊNCIA
– e para tanto, percorridos os cantos (fronteiras), todos os ANSIAR estavam
prontos. Por castigo, aparece do nada e toma-se por liderança um forasteiro,
eficaz contra qualquer lado que se opusesse, conhecedor dos dois lados. Abriu as
chances de luta para os ANSIAR se tornarem vitoriosos. Primeiro ato: reunir
todos os recursos para a possível guerra. Mais uma vez, todos deitaram seus
pertences aos pés do líder destemido, que poucas luas depois evadiu-se com o
que pôde levar. Como é de se esperar, os ANSIAR redimiram-se pelo preço de
aos mandatários escravizarem-se. Conjunto de normas, atitudes, decisões,
flagelos, resignação e perdão. Foram estes os resultados que o início de
tudo deixou como herança para a posteridade. Ali estavam as futuras gerações,
que já presenciaram o seu passado e presente; quiçá, o futuro.
Movimenta-se o moinho, e águas não hão de
voltar. Nos moldes, não; mas que o rastro da enxurrada causando erosões, sim;
por sapiciência do ser, só poderá ser presente por ter tido passado e mútuos
formarão futuros. E para que a regra não fuja à exceção, inicia-se todos os
passos para a nova (que nova?) ou atual herança. Pois que seja! Vivem os
ANSIAR, por angústia e trauma do passado, no presente.
Alguns dias depois, o PRETENDER
foi chamado junto aos mandatários, que se disseram informados da sua presença.
Indagado a que viera, apresentou-se como honesto seguidor da ideologia,
dispondo-se como o representante que provará que pertencia aos ANSIAR; e dentro
da sua mala estavam as provas que convenceram os ANSIAR a serem fiéis e
trabalhadores pela causa.
Passadas luas, os mandatários precisavam honrar
as dívidas contraídas, pois o luxo superara as suas reservas, as quais
chamavam de investimentos; e obrigaram o PRETENDER a declarar como fiel e amante
da causa, a transferência de todos os bens dos ANSIAR. Até consolidarem a
homologação, os ANSIAR deverão produzir e produzir, na corrida de igualdade
com os outros, fontes de abastecimentos, para receber em promessas, os benefícios.
Novamente é provado que a densidade avoluma-se, e tanto crescia um lado como
outro! Foi então que os mandatários instituíram códigos de posturas-tipo
(ordens, decretos, leis), para que fossem regidas as obrigações de cada ANSIAR
e no todo. É chegada a hora em que, os que financiavam (emprestavam) aos mandatários,
assumiram o papel de desconfiança, visto que já existiam muitos solos e tetos
penhorados (bens). De surpresa, somam-se várias comitivas para ficar no solo
dos ANSIAR e fiscalizá-los, exigindo cumprimentos de compromissos de todas as
posturas assinadas. Os ANSIAR de nada sabiam, e o PRETENDER não os acompanhava,
havendo alguns da comitiva que, usando de astúcia, manifestaram que o PRETENDER
não demora com agrados e os ânimos foram acalmados; visto que, sem controle não
haveria produção. Desta maneira, estavam se consolidando os acordos “dívidas”
contraídas nas luas passadas.
Nasce uma idéia de debandar. Os ANSIAR, que
sustentavam a ostentação, se planejaram para não produzirem naqueles lugares;
e, aos poucos, foram ausentando-se do seu habitat, ficando apenas os estéreis.
Por sorte, colonizaram solos distantes e se projetaram com os moldes atuais.
Herdando tudo, tudo mesmo do seu passado e assimilando-o, para sobreviverem;
sendo a maneira mais lógica abandonar o que era estéril e improdutivo, e
aproveitar o que multiplicava-se. Até que, por razões imagináveis, foram
localizados pelos mandatários que os impediram de continuar a sua independência.
Existe um adágio que diz – “vão-se os anéis
e ficam os dedos”. Muitos foram para o túmulo. O preparo dos herdeiros se fez
natural, acumulando a cada passo experiências e astúcias. Voltemos à situação
inicial do PRETENDER. Bem. Os ANSIAR trabalham para ter novamente a sua própria
terra; como pode se tratar de obrigação e dever? Pois só os mandatários
entendem da postura, e os ANSIAR não se obrigam a sobreviverem sem liberdade e
cheios de dívidas.
Pela graça de Deus, muitos ANSIAR encontram
reservas de metais a céu aberto, e foram armazenando tudo que possuíam. E
algumas luas depois, os mandatários que os perseguiam, chegaram ao local.
Deixaram mão-de-obra farta fora, e provocaram o Eldorado. Os ANSIAR novamente
debandaram, tendo desta vez, metais pesados em seu poder. E por muitos mais não
foram localizados. Sem deixarem rastros, colonizaram outras terras com as astúcias
que herdara. Enquanto as luas passavam, os mandatários tiveram muito em que se
ocupar, visto que o solo era rico. E foram deixando os casos que eles julgavam
sem valor, de lado.
Os invasores (estrangeiros) disto já sabiam,
impondo regras e exigências, inclusive incapacidade de vistoriar os trabalhos,
dando migalhas para luxúrias. A cada um que produzia o solo, na conta dos
estrangeiros, se devia dois; supondo que ainda que o solo produzisse um para
dois, a dívida chegaria a um para três e nada podia pagar a dívida.
Novamente mandatários-chefes vão para o túmulo.
Porém não levam consigo a dívida nem o seu contrato. Nomeiam-se substitutos
para herdarem a hipotética riqueza!! É que os ANSIAR trabalhavam de sol-a-sol
e os “mãos-finas” mandatários, achavam que a qualquer momento encontrariam
riquezas para encher os seus baús e viverem por mais um bom tempo tranqüilos.
Sabe-se que a conduta que desembainham significa que, jamais nenhuma riqueza do
solo satisfará sua luxúria!
Todos os ANSIAR que debandaram, já foram para o
túmulo; e seus descendentes continuaram com afinco o seu propósito, e estavam
assumindo cada vez mais os solos, e sua expansão objetivava dificultar a convivência
com os mandatários. Esporadicamente, notícias iam e vinham. E os mandatários
alimentavam-se de dívidas e precisavam urgentemente de mais riquezas, para
pagarem comissões. Instituíram cobranças de impostos e nada podia ser
suficiente para o objetivo. Diariamente os mandatários tinham à sua volta mais
e mais sanguessugas; onde na verdade, tais sanguessugas eram os ANSIAR a quem
tinham obrigado a trabalhar de sol-a-sol e não produziam mais nada.
Diante das situações difíceis
criadas pelos mandatários, o que fora desde o início aquilo que a ambição e
a desonestidade aliadas à preguiça se instituiu.
Começou um novo tempo para as catástrofes, não
para os ANSIAR. Todos os interesses se voltam para a invasão dos pisos por
estrangeiros. Como sempre, os mandatários nada fizeram, pois deviam muito e os
outros também deviam; porém haviam assumido as dívidas dos mandatários; e as
dívidas tornaram-se a arma bruta e necessária para que aquele que mostrasse
fragilidade fosse executado. E é lógico, o que aconteceu! Somando-se que, sem
defesa bélica ou financeira, quem resiste ao inverso? É notório que ficou
mais barato ficar escondido e deixar os credores digladiarem-se, do que
manifestar opinião e der de defende-la. Além do mais, deviam a todos os que os
invadiram.
Os ANSIAR construíram e formaram uma vida própria.
Se os celeiros estavam lotados, era a garantia do seu sustento. A guarda dos
seus interesses estava na sua exclusão da totalidade do que os mandatários
faziam; além do seu trabalho ser sua melhor garantia. Sem dívidas e apenas com
suas obrigações para consigo mesmos, a cada dia se estruturavam as defesas.
Chega ao túmulo mais um “poderoso” mandatário;
seu herdeiro toma fôlego para assumir as dívidas e renegociar tudo. Dá-se tréguas
às invasões e por certo, não se dá tréguas à extração de metais e
pedras, bem como à labuta dos ANSIAR. Visto que renasce uma nova crença
(confiança, crédito), onde aquele herdeiro dos mandatários, que agora era
apenas um e poderia pelo menos esclarecer, desafogar ou até quem sabe, orientar
com o melhor, será que não acaba com tanta injustiça?
Aliam-se a este substituto dos mandatários, vários
estudiosos, os quais prometem abolir as dificuldades. Tudo passa a ser como
antes; mais e mais estão consumindo sem trabalhar. Para tanto, os novos hóspedes
do herdeiro ensinam a arrumar soluções, porém não trabalham! São também
estéreis. O intercâmbio que estava a ser feito exigia que indicados fossem
para o estrangeiro, com o objetivo de aprender como administrar. Nesta ilusão,
os ANSIAR ficaram por várias luas à espera de que fossem resolvidas às
diferenças e as desigualdades; que na linguagem dos ANSIAR, eram riqueza e
pobreza! Todos os filhos dos mandatários que foram ao estrangeiro trouxeram
conhecimentos. Vários aplicaram e outros usaram para interesse próprio; para não
fugir à regra! Chegaram aos ANSIAR todos estes “avanços”, e também começaram
a servir aos mandatários estudados, recebendo as boas novidades e repassando-as
aos outros; de maneira que se dirigiam para um alinhamento básico.
Todos os mandatários preguiçosos e sem
alternativas, ficaram a ver navios.
Por inúmeras razões, sob o domínio do mandatário,
as expansões de cultivo e explorações não atingiam as divisas de águas onde
habitavam muitos ANSIAR bem sucedidos, isto é, desconhecidos do mandatário.
Todas as preocupações eram voltadas para os divisores de águas. Além disto,
eram domínios impossíveis e até desconhecidos. Nos flancos do piso, existiam
condições que eram os divisores de águas; mas a poucos passos depois, os
ANSIAR habitavam sorrateiros. Como, o risco iminente pelo norte, leste e oeste?
O sul de nada representava, era caminho desconhecido e de improvável existência.
Chegada à visita de grupos estranhos, porém de
origens confiáveis, puseram-se a delinear metas para serem cumpridas pelos
ANSIAR e à parte recebiam metais e pedras! De impacto, foi à gota dágua,
alavancou tudo e provada a capacidade técnica, foram recebidos os honorários e
evadiram-se. Foram buscados novos métodos; e a produção era média, para não
chamar de ruim. Alguns amantes de coração se dispuseram a tentar recuperar o
perdido com muito esforço, labuta, estudos, etc. Caíram no descrédito, pois
se prata já não tinha valor, imagine-se a da casa. Continua a intromissão dos
estrangeiros e a injeção de mão de obra, e a dívida agigantando-se. Tudo
iria acontecer, menos a redução da dívida.
O PRETENDER já somava dívidas também com os
ANSIAR que lhe serviam, os quais deviam aos que prestavam serviços e a cadeia
seqüencial de compromissos. Faltavam os repasses que prestara dos custeios; mas
de nada servia esta dívida, só possuíam o trabalho realizado e o compromisso
verbal para com a dívida, enquanto entre os ANSIAR se querelava os pagamentos
pela produção ou bens.
Catequizadores já em lombo de animais, buscavam
o conhecimento de tantas espécies existentes nos pisos do PRETENDER, por onde
levaram a compreensão, bondade e além de tudo, respostas para muitos
sofrimentos, sem dispensar acordos com as bruxarias. Entenda-se que os
catequizadores são contratados do PRETENDER e seus trabalhos se embainham com
os do contratante. De maneira que o miolo das intenções não ficava
transparente pela falta de malícia dos ANSIAR. Especialmente as fêmeas, que às
escondidas rezavam pelos seus e nada sabiam da força que os mantinha ali vivos.
Após mais luas e luas passadas, chegam aos aceiros os
ANSIAR ocupantes da orla. Conforme as orientações dos anciãos ANSIAR, já se
proliferava todo o solo de ponto os arredores daqueles pisos para melhor serem
vigiados. Quando trocados, vários catequizadores preparam alguns ANSIAR, no
propósito de traduzir tudo que fosse visto em qualquer lugar.
O PRETENDER dirigiu-se a todos os que ali
participavam dos encerramentos das festas e alongar novamente o seu discurso,
caracterizando os bons resultados das negociações das dívidas; e para tanto
passou a distribuir em alto e bom som: “como representante maior deste
habitat, todo piso a que tenho conhecimento de não ter sido reclamado a este
vosso PRETENDER, fica nomeado um subordinado, que nomeia tantos outros, que farão
o reconhecimento de todos os pisos que se fizerem necessários, para constar no
documento geral ora assinado; com o dever e a obrigação de todos trabalharem
para sustentar, manter-nos aqui, até que todas as dívidas sejam pagas!
Enquanto isto não acontecer, todo ANSIAR paga em moeda, um terço da sua produção
seja qualquer resultado; e serão fiscalizados e exigidos em datas de cada lua!
Aqueles que não se dispuserem a dar a sua vida por estes interesses, será
cobrado de todos os seus parentes e sucessores para o bem geral e comum! A
partir de resultados extraídos com toda produção, se realizará uma festa
igual a cada quatro safras. E receberão orientações de como se aperfeiçoarem,
além do que, todos os que forem nascidos neste piso, deverão viver sob o mesmo
estatuto, sendo servil até que receba o perdão, indulto, para melhorar de
categoria.”Tais decisões vem atingir em cheio os direitos dos ANSIAR; o pouco
que queriam, cada vez mais se torna difícil e, por que não dizer? Que o estão
condenados a não ter. Poucos retornaram aos flancos. E acompanhados, foram
recepcionados e entregaram os pergaminhos aos anciãos que, a partir daquele dia
seria servir, tal como seus ancestrais.
Todos os propósitos das invasões se deram; como
o despropósito com os ANSIAR, que trabalhavam e não tinham direito de consumo
do que produziam. Tais eram os invasores, que foram convidados a possuir títulos
e direitos do piso, emprestando valores para o PRETENDER, sendo este um
consumidor direto dos dois produtos maiores de outrem. Aos ANSIAR, obrigava a
pagar o luxo que ostentava e dos estrangeiros escondia-se e se abstinha de
atitudes, porque gastara com outros para angariar mais e mais. E nada resolvia a
garantia de, no mínimo, ter reservas para si. Um estrangeiro noticia a outro, e
outro a outro, e a quem dispunha de transportes e pólvora, investia no encontro
do seu crédito, o qual em nenhum caso foi devolvido.
A origem de acordos, sem mascarar declara todos
os limites dos pisos existentes e se obriga a oferecer aos credores em crédito
da declaração da dívida, mas tendo reservas na produção.
Já se fez presente uns milhares de estrangeiros
perambulando pelos pisos dos ANSIAR. Desocupados, que só viviam engomados,
mentirosos, megalomaníacos, corruptores, prostitutos e vadios. De forma que
eram a escória dos estrangeiros; até criminosos, que não podiam mais se
socializar no seu próprio habitat. De início, procura todos os meios de
proteger as riquezas em troca da condicional. Os ANSIAR, de nada sabiam; e
tinham-nos como lordes. Todas as decisões que avantajavam os interesses dos
PRETENDER e os credores, não se ajuntam aos banquetes onde os ANSIAR não eram
convidados. Emanam-se nas normas, os limites morais; dentre eles, todo o que se
vestir de gala, será tratado com honra e respeito. Na falta destas obediências,
a punição será a morte. Os lordes tendo direito sobre tudo, inclusive suas
filhas e mulheres, além de, conforme já consolidado, o seu trabalho.
Nos flancos, já haviam influências de todas as
escórias das escórias, e não tinham a mesma facilidade de implantarem e
estabelecerem-se, visto que as luas passaram.
Cresce a quantidade de ANSIAR a cada dia e as notícias
começam a aparecer, inicialmente acanhadas, depois rápidas como relâmpago.
Todos os clãs próximos dos ANSIAR já dispunham de construções e se
desbravava as selvas no rumo do nariz e as instalações cresciam, visto que os
credores não se agüentavam mais, com instigações de vizinhos e crescimento
desordenado de rebelados contra o sistema. Iniciaram a imigração, pois estavam
como foi dito, diante do piso prometido e a eles também pertencia; de tal
maneira que, chegando, já falavam o que queriam e como, pois já se faziam
donos.
Todas as atitudes se voltam para um fisco. É
que, desde o início não se trabalhara e a luxúria assoberbara-se, uma vez que
aquilo que é recebido gratuitamente não tem valor! Entretanto, o engano é
total. O oferecido recebido gerou extorsões, para manter às escuras estas e
outras situações, contando com a leiguice dos ANSIAR, a escuridão e cegueira
por não saberem ler ou escrever. Montanhas de valores eram cobradas e entregues
para o ANSIAR pagar dívidas! Tudo não passa de ilusão. O que produzirá, já
não basta para pagar os juros. Os auxiliares já promovidos ajuntam todos os
seus e nomeiam para ocuparem cargos auxiliares, que conseqüentemente nomeiam
auxiliares e assim consecutivamente.
A presunção do PRETENDER é ser tão astuto
quanto seus credores. Reinicia tudo para os ANSIAR, só muda o nome e a cara. A
personalidade é a mesma. A exigência é a mesma.
Com vida natural, não conheciam, sabiam ou
planejavam serem lordes. Foram ficando de lado. Por ironia, sendo eles os donos
incontestáveis do piso e de tudo que ele produz. Nenhum grão lhes é entregue
ou devolvido pelos invasores. Daqui, sabe-se que tudo o que existe modificado, não
tem autorização de seus donos, tudo foi alterado à revelia e como nada foge
ao início, as decisões e conchavos estão em plena ascensão. O suposto
direito de representar dos ANSIAR é fruto do perjúrio e da falcatrua de tudo
que os rodeia. E por ignorância dos ANSIAR, se fez justo que seja pelos
nomeados negados e pelos ANSIAR confirmado. A promoção de cargos fica instituída
em escala crescente, contando para cada um, um suplente ou substituto imediato;
de maneira que serão assim constituídos: seis cargos titulares e seis
suplentes e para cada cargo, um titular; serão supervisionados pelo titular do
sexto cargo, que terá título supremo para todos os ANSIAR e para todo o
habitat estrangeiro, sendo o cargo último e superior a todos. Que de todos os
cargos serão indicados e, caso isto se firme, nomeados quantos cada cargo exija
para sua administração, visando a passos largos, acompanhar o desenvolvimento
de tudo em sua volta e fora dela. Que todos os ANSIAR paguem os seus tributos em
tempo hábil e hora idem, para tudo ser melhorado.
Os clãs que já estavam organizados serão
tombados; desapropriadas as benfeitorias existentes, para o PRETENDER ser
apresentado como organizado e progressista. Sendo o papel dos nomeados, zelar
pela aparência, conservação e crescimento do patrimônio. Tudo que seja visto
será julgado se há interesse, e será desapropriado. As milícias se instalarão
com intendências locais regionais, e haverá a suprema corte para dirimir tudo
que não esteja em conformidade com o estatuto constituído para organização
dos ANSIAR; no que diz respeito à segurança total e absoluta dos interesses
dos nomeados com autorização suprema para decidir qualquer impedimento, no
zelo da busca incontestável do cumprimento; tendo suas moradias, seus lares e
todos os seus protegidos, os mesmos direitos incontestáveis.
A todos os ANSIAR ficam as obrigações de
oferecer aos nomeados ajuda doméstica gratuita, para que estes sintam-se
confortáveis, no gozo de sua vitaliciedade, juntamente com os seus parentes e
indicados, servindo-se da tutela para buscar qualquer interesse no uso da força.
Foi confabulado nos banquetes, que também se
deveria abrir frentes de ensino para educação dos filhos dos nomeados, e
indicados valores para que importe-se educadores, no aprimoramento dos poucos
alfabetizados existentes. Surpreendentemente, os alfabetizados existentes eram
renegados e imigrantes, que sabiam outras línguas. Começa-se a preparar os
filhos para substituírem os pais e, conseqüentemente, serem conforme os
lordes. Aqueles que indicam a si próprios, para que ninguém assuma o lugar do
qual se dizem ser donos.
O piso foi declarado público e a dívida vitalícia.
Só resta continuar! De pronto é indicado o mais astuto; e outros e outros, até
começarem a ter necessidade de extorquir os ANSIAR que apresentaram os erros
cometidos pelos sucedidos, e a promessa de fazer o certo, doravante. Tudo que se
faz custa dinheiro, riquezas, e nenhum garimpa, trabalha ou tem algo a doar; mas
oferecem as suas espertas atitudes, que só geram interesse próprio e ambição
de tampar os olhos e ouvidos dos ANSIAR.
Após os credores edificarem boas instalações e
equipa-las durante o saque das riquezas, restaram muitas edificações
desocupadas com a insolvência e impotência dos credores menores, e que lhes
falta o PRETENDER proclamador. Seus sucessores iniciaram as ocupações e,
tomando-as para si como uso e direito do bem, por interesse da nomeação.
É de parceria que os catequizadores reivindicam
instalações para que se produza a multiplicação. Como não podiam pagar,
iniciaram astutamente a demarcação de áreas de pisos que atendessem às suas
necessidades e de boas localizações privilegiadas; se não prejudicavam a
arrecadação, os mandatários pediam que fizessem os ANSIAR cultuarem seu deus,
mas não esquecessem do provérbio “dar a César o que é de César.” Para
estes, é fortuito tudo que lhe renda, visto que, mesmo se transformasse os grãos
de areia do deserto em moedas de ouro, ainda não bastaria para sustentar sua
improbidade e luxúria. Os catequizadores serviam a três senhores: aos
credores, às suas origens e em terceiro, aos nomeados.
Atentando para o fato de que a demarcação dos
pisos é de interesse estrangeiro, cujos catequizadores o são; e além de
andarem por todos os lugares sabiam ler, escrever e desenhar para enviar notícias
aos interessados, é que todas as notícias vazavam. E quando menos se espera, já
vinham retaliações de lá para cá, sem saber-se como chegaram até lá.
Defesa na imunidade, visto que catequizadores aos montes são quem davam educação
e extrema-unção aos nomeados e não aos ANSIAR! Até isto teriam de pagar,
para merecer a extrema-unção às escondidas dos nomeados.
Em todas as origens estrangeiras, é desencadeada
uma forma de repúdio aos credores, que gerou guerras e atitudes contrárias aos
interesses deles. Firmando-se a meia vontade ou liberdade daqueles que
financiavam os lordes, afetam a todos com estas atitudes e foram aos campos e
ruas exigindo divisão dos lucros. É que os lordes estão gastando demais e que
a garantia e segurança dos esforços destes revolucionários são obscuros no
contexto que toda renda chega às mãos deles isenta, e sai tributada de volta
aos ANSIAR.
Alguns estrangeiros insatisfeitos se contaminam
com as poucas mudanças e iniciam com os ANSIAR algumas suposições e idéias
de como estabelecerem exigências aos PRETENDER. Inclusive, todos os que
articulavam estas idéias são conhecidos e denunciados como conspiradores.
Chegam o descontrole de todas as ações, incluindo religiosos, cuja ala de
insatisfeitos tem a modesta, ilegal e silenciosa idéia da criação de seitas e
disto fazer mais uma oligarquia.
Muitas decisões foram tomadas a ferro quente,
pelos nomeados, e pelo PRETENDER em nome da ordem que os ANSIAR sabiam ser dos
credores. Nomeiam-se, pela inteligência da notícia oferecida ao PRETENDER,
alguns catequizadores para relatarem qualquer ato encontrado em suas atividades
rotineiras junto aos ANSIAR. Por imposta impossibilidade da natureza maior,
reintegra-se a produção e as atitudes dos conspiradores para que não sejam
mais perseguidos. Como
desde o início alguns estrangeiros se firmam para estabelecerem dentro do que já
existia de estatuto um regime que aumentavam a participação de escolhidos dos
ANSIAR a serem nomeados! Para os interesses dos credores está garantido maior
controle de tudo que esteja no piso. Os ANSIAR, por sua vez, não deixando a sua
nobreza de caráter e amor a Deus se permite em nome do amor sendo isto que fora
educado, aceitam participarem dos regimes. Não deixando qualquer empecilho
desnortear as decisões por força da sua integridade.
Quando tudo já estava normalizado e controlado,
chegam as decisões dos credores que novos substitutos assumem dali em diante, o
regime, afastando-se os ANSIAR que juraram aos seus que o amor superaria tudo;
debruçam-se no piso com fome e sede de justiça. Sabendo que os verdadeiros
criminosos e conspiradores estavam nas rédeas do regime e uma verdadeira traição
à vida, custam muitos suicídios.
Os ANSIAR asseguram suas vidas quando podem, até
que Deus lhes traga alguém que os possa tirar de tanta opressão.
Após muitas divergências, perdas e crimes
cometidos contra os ANSIAR e os conspiradores, iniciou-se uma longa e difícil
sobrevivência, os credores ainda continuam se matando e consumindo suas
reservas; aquele que tem poucas está com maior dificuldade. Desde o início, já
se falava que somente um credor como sempre, continuaria no mando e com poder de
decisão para que acalentasse as suas ineficiências; a exemplo, que nada produz
para se alimentar, sendo criado invadindo e extorquindo camponeses de todas as
vizinhanças.
Para que tudo seja como no início, seus
concorrentes ou ex-adversos não oferecem riscos. Fica consolidada toda vitória
que, como o poder financeiro prevalece sempre, ficando os representantes legais
e seus ANSIAR de cada bandeira derrotada ou empobrecida, facilitasse a plantação
de grãos para o sustento; em primeiro lugar, do vencedor, que se dá o nome a
todo local e se intitulando REINADO. Este poder fica constituído para que toda
bandeira seja através dele, ou unido, ou inimigo.
Reiniciam-se conflitos internos em algumas
bandeiras; seus camponeses divergem entre si e buscam constituir agremiações
de adeptos, para unificarem-se depois a outros, e fazerem uma coesão contra o
reinado. Como em todos os atos existem traidores, dentre os camponeses, alguns
se dispõem a receber promessas e moedas de ouro para delatar os seus irmãos,
de maneira que o reinado desde o seu início, é alimentado por traições
sempre para com os camponeses.
Quando as primeiras produções de grãos estão
sendo entregues, o reinado, não satisfeito com a quantidade e qualidade,
penaliza os ANSIAR a mais uma dívida, acrescendo à já existente. Não podendo
ser contestada, por não haver representatividade, sendo uma situação que foge
ao poder de compreensão dos ANSIAR.
Aglutinando-se interesses e fomentando-se traições,
surge a idéia de que deveriam unir-se para tomar o reinado.
O estatuto
será cumprido, vigiado a todo meio, porque este descumprido chamará a atenção
do reinado que tem poder financeiro e, ademais, é do maior interesse que tudo
seja astutamente resguardado, não transpondo a face da verdade.
Impossibilidade do ANSIAR realizar os seus propósitos:
o cerceamento de sua liberdade de ação e da sua vontade, impostos pelas condições
do ambiente. As dificuldades em remover obstáculos de ordem material, moral e
sentimental que se lhes deparam. O contínuo domínio de si mesmo que o meio
familiar e social lhe impõe, obrigando-o a sopitar seus desejos, propósitos e
tendências, e podem, de acordo com a constituição, o temperamento, a idade, a
resistência, a formação intelectual e moral, a educação e cultura e as
condições do momento, cujas origens não são convenientemente apuradas,
reconhecidas e combatidas. Sofrem os ANSIAR pela causa danosa que esta economia
desonesta se projeta.