DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E APRENDIZAGEM
Prof. Dr. Mário Carabajal - Ph.D.
Professor de Pós-Graduação da disciplina de Desenvolvimento
Cognitivo e Aprendizagem.
Universidade Gama Filho/Idaam
Outro Livro do autor disponível na íntegra para leitura: Intervenção Psicopedagógica - Teoria e Prática
Livro: DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E APRENDIZAGEM
Maturação Neuropsicológica
Quando nascemos, centenas de bilhões de neurônios já encontram-se
disponíveis aos processos cognitivos essenciais de relações
do ser com os meios. Esses neurônios, nos primeiros anos de vida, integram
conexões, redes psicomaturacionas, permitindo que as células nervosas
enviem e recebam sinais. Isto é possível devido as sinapses, responsáveis
diretamente pelas transmissões das informações entre diferentes
células. Rapidamente, dessa centena de bilhões de células
nervosas, neurônios, obtém-se centenas de trilhões de ligações
sinápticas. São as grandes redes sinápticas psicomaturacionais,
interligando pontos cada vez mais distantes e afinando todo o sistema neuronal.
Em uma primeira fase, se observa sinapses em profusão, distribuídas
uniformemente. A sincronicidade, cada vez mais, é aperfeiçoada.
Estímulos externos desencadeiam reações em esforços
conjuntos dos neurônios. Quanto mais reforçam os estímulos,
maior tornam-se as ligações sinápticas originalmente formadas,
e maior serão suas durações. Os processos de aprendizado
favorecem a plasticidade cerebral. Pode-se mesmo dizer, que os processos de
aprendizado dão forma e determinam as interligações em
redes sinápticas, modelando os caminhos do cérebro. As mais percorridas
reforçam-se e expandem-se, enquanto àquelas em desuso, são
enfraquecidas, e dependendo do grau de inatividade, poderão se dissolver.
Para cada novo aprendizado formam-se novas redes conectivas, alternando-se em
expansão e número de ligações.
As primeiras sílabas, palavras e frases, são diretamente demonstrações
cognitivas equivalentes e proporcionais aos intermináveis números
de ligações em rede das células nervosas.
O desenvolvimento e expansão das redes neuromaturacionais, são
responsáveis diretamente pela elevação da capacidade cognitva.
As capacidades cognitivas são dependentes da expansão e consolidação
neuromaturacional.
Da mesma forma como internamente se evidência a interdependência
cognição/neuromaturação, também no processo
ensino aprendizagem pode-se interligar didática/neurociências.
Quanto maior e mais profundo for o conhecimento dos processos orgânicos,
e entre eles o neurológico, fisiológico e psicológico do
ser, mais apurada e abrangente será a abordagem didática-pedagógica,
facilitando e desfazendo os entraves à apreensão do saber. Quanto
mais ciências envolvam-se com a educação, dedicando-lhe
atenção e estratégias, sobretudo ao processo ensino/aprendizagem,
maiores facilidades tomarão as redes de difusão do conhecimento.
O vendedor que bem conhece seu cliente, maior facilidade terá na oferta
de seus produtos e serviços.
Do mesmo modo, o professor que conhecer as profundezas do ser, com todas as
complexidades que o envolvem, maior facilidade e êxito terá na
escolha, adaptação e disposição dos conteúdos
a oferecer em crescimento e evolução do educando. A técnica,
a didática e os recursos a serem empregados, mais personalizadas serão
à medida em que mais soubermos sobre nossos alunos.
Ao aprofundarmos conhecimentos às bases neurocientificas do desenvolvimento
humano e aprendizagem, descobrimos elementarmente que:
- maior o reforço, maiores caminhos à cognição se
formam;
- menor o reforço, mais fracos e frágeis tornam-se os caminhos
à cognição;
- maior a variedade e estímulos à cognição, maiores
facilidades à interiorização, formação e
ou expansão de redes sinápticas e memorização prolongada.
- maior a variedade e estímulos, mais aumentam e expandem-se as bases
neuromaturacionais à cognição. Sendo inverso na falta de
variedade dos estímulos.
Dessas premissas básicas, reforçamos a necessidade em se oferecer
ao ser em formação, o maior número de experiências
possíveis ao desenvolvimento das redes neuromaturacionais, bases de todo
o seu potencial de aprendizado.
As redes sinápticas expandem-se à medida não só
em que são bombardeadas por novas informações. Ocorre também,
através de processo espontâneo maturacional. No entanto, se não
estimuladas, permanecem como uma conta bancária com saldo zero, e com
o passar do tempo, sem movimento, será encerrada. Para reabri-la, necessitara
de todo um esforço extra. Sobretudo, capital (idéias, pensamentos,
experiências, desafios, conhecimentos...) à mantê-la ativa
e operante. Rapidamente com sua movimentação, créditos
extras são ofertados, novas interligações se formam, aumentando
seu potencial realizador.
Em nossas pesquisas, as redes sinápticas formam-se, desde o nascimento
até a terceira idade. Trilhões são as conexões,
mas para o fim acadêmico, delimitamos em onze as GRS (Grandes Redes Sinápticas).
A interação constante com o mundo exterior é base ao pleno
desenvolvimento de um cérebro sadio, também dependente da alimentação
e condições gerais de saúde.
Reforçamos a imperiosidade da estimulação variada e nos
anos iniciais do ser a neuromaturação ideal aos processos cognitivos
de excelência ao desenvolvimento integral de um cérebro ativo em
toda sua complexidade. Isto ocorrera, dentro de uma visão de normalidade,
à medida em que um maior número de sinapses sejam estimuladas.
As estruturas básicas do cérebro e de todo o sistema orgânico,
ao nascer, contam com o aporte genético. Cabe a família, escola
e Estado, oferecer estímulos extras a ampliação e enriquecimento
dos sistemas elementares. Desde a apuração da sensibilidade tátil,
visão, audição e habilidades psicomotrizes, aos engenhosos
sistemas tecnológicos e seus domínios. As faculdades cognitivas,
habilidades e vias relacionais, são dependentes de estímulos externos
ao seu desenvolvimento.
Quanto maior os estímulos dos meios e mais variada a multiplicidade de
experiências vividas pelo ser em formação, maior se fará
seu acervo à resolução de problemas e possibilidades a
compreensão do novo. Ainda, maiores serão suas alternativas rearranjacionais
e adaptação de variáveis à definição,
delimitação e alcance de objetivos.
Idealisticamente, a pedagogia evita o direcionamento da aprendizagem, senão
apenas o desenvolvimento de potenciais em forma da apuração das
habilidades intrínsecas às bases funcionais do ser até
aproximadamente os dez anos. Contudo, cientificamente, observa-se a necessidade
de um novo olhar curricular. Sobretudo nas series iniciais. Isto, pela premissa
de encontrar-se nesse intervalo, 3 a 10 anos, as maiores facilidades à
expansão estimulada das redes sinápticas. Estas, se conscientemente
bem aproveitadas em direcionamento, garantem uma possibilidade de lastro neural
de maior suporte às conexões subseqüentes, sistêmica
e didaticamente graduadas pela oferta contínua de novos conhecimentos.
Se não formos capazes de oferecer o ideal socialmente convencionado às
nossas criações, sob a alegação de que não
estão preparadas ou que são incapazes; ou mesmo para não
sobrecarrega-las, o mundo, através da TV, radio e amiguinhos, imporá,
sem a devida e consistente réplica, suas leis e valores.
Todos os estímulos que chegam ao cérebro, são codificados,
ganham valor e peso. Passam a pulsar, têm latência; evidenciam-se
em um quantum de tensão. Seus limiares paradigmáticos obedecem
a um grau de certeza proporcional a assertiva de sua conceituação
em proporcionalidade à experiência correlacional de sua validação.
O mesmo ocorrendo na aquisição conceitual refutativa.
Se o juízo conceitual for inverso a experimentação prática,
firmar-se-á a segunda, por força da ação, do objeto,
da reação física sobre os sentidos, da plasticidade neural
áxio-catéxica. O conceito meramente expresso perde em significado
ao juízo da experiência, sendo assim refutado. Mantendo-se apenas
em condições idealísticas reconstrutivas ou transformadoras
do ser e das sociedades, seus paradigmas e futuro. Nesse tocante, inclusive,
se forma uma resistência natural confrontativa entre os seres com suas
realidades. Contudo, sustentadas por realidades outras de suas observações.
Todo o objeto ou conceito, externo ao ser, conta com um valor axiologicamente
interiorizado em forma de valor catéxico correspondente àquele,
segundo as variáveis do momento de sua codificação. Os
neurônios associativos, contarão com esse código, sob àquelas
premissas originais par os correlacionar e ou confrontar, com os futuros conceitos,
novos ou de expansão.
A toda nova informação, as bases neuronais serão consultadas,
e as respostas serão deflagradas segundo os limiares de tensão
evocados pelas bases originais de correspondência ou de desencontros com
os estímulos excitatórios de confrontação. Esta
confrontação se dá no córtex. Os sinais advindos
de outras regiões (do exterior) são por ele recebidas e analisadas
em toda a sua extensão antes de uma resposta.
Dessa assertiva neuroconsciente reforça-se originalmente o banco de dados,
cerebral, das crianças em seus anos iniciais, facilitando-lhes em autonomia
neuronal à evolução sob bases sólidas e conscientes
advindas de uma sociedade cientificamente madura para educar. Isto em teoria.
Praticamente imatura.
O sistema límbico, responsável pela memória, facilmente
codifica todas as impressões advindas dos meios externos. Códigos
e mais códigos são catexizados nos primeiros meses e anos de vida.
A preexistência de dados catexizados, facilita sobre determinado conjunto
de conhecimentos, sua paradigmaximização. Quanto maior as bases,
maior serão suas possibilidades.
Simplificadamente o processo de neuro-aprendizagem se faz de forma retroalimentativa;
- os elos cognitivos através das redes sinápticas, expandem-se
e mais aperfeiçoam-se quanto mais informações recebem sobre
um determinado segmento de conhecimentos, demonstrando mais domínio à
medida em que mais informações recebe.
Em experiência com ratos, observou-se que àqueles com maiores contatos
com objetos, como bolas, escorregadores... têm suas redes sinápticas
aumentadas em relação àqueles de experiências pobres.
Também, na Alemanha, em Magdeburg - Centro de Pesquisa do Aprendizado
e da Memória, observou-se o aumento auto-gratificativo do neurotransmissor
dopamina, sempre que o roedor conseguia executar corretamente uma ação
em forma de tarefa. Isto foi observado no córtex pré-frontal dos
roedores. A dopamina é responsável pelo sentimento de felicidade.
Assim, até mesmo os animais compartilham conosco desse sentimento.
Sempre que ampliamos o banco de dados de um determinado conjunto, acetilcolina
e dopamina são liberadas em maior quantidade estimulando-nos a busca
de mais informações. Paralelamente, amplia-se a sensação
de satisfação interna. Logo, direcionarmos nossos alunos às
portas de seus interesses, lhes facilita a expansão naturalmente estimulada
de auto-busca, realização e aprendizagem.
As emoções têm papel ímpar na ampliação
da memória. O sistema límbico (passagem obrigatória de
sinais captados pelos sentidos) departamentaliza as emoções, enviando
os sinais para seus semelhantes de prazer, frustração, felicidade,
medo, alegria, raiva, tristeza...tornando-nos esse ser de tantas emoções,
variando em intensidade e expansão (base de realizações
pessoais e também da ansiedade (hipertensão, Sist. 150; Diást.
100), depressão, pânico (FCC elevada).
Podemos mesmo afirmar que o Sistema Límbico desempenha parte do que denominamos
consciência. Contudo, sua consciência é inconsciente ao ser
e se manifesta em forma de reação imediata. Pouco ou nenhuma interferência
consciente exercemos sobre algumas análises por ele processadas, como
àquelas de reflexo, fechar os olhos e recolher a perna em situações
de perigo.
Observamos emoções como bases do aprendizado pelos estímulos
eletroquímicos envolvidos no processo ensino-aprendizagem, com natural
expansão psicomaturacional a partir do fortalecimento e neuroexpansão
das redes sinápticas, frente aos sentimento de plenitude e felicidade
(liberação de acetilcolina e dopamina) quando da consecução
de atividades e aquisição de novos conhecimentos que formam elos
com àqueles já depositados (codificados).
Os conteúdos, conhecimentos e saberes, experiências e vivencias,
quando associados às emoções (aprovado pelo sistema límbico)
depositam-se mais facilmente na memória onde, por força da impressão
emocional, mantém-se por longos períodos, podendo perdurar por
toda a vida).
Sob um mesmo matiz emocional, múltiplos conhecimentos a ele são
vinculados. À medida em que forem interiorizados novos aprendizados àqueles
das bases originais, preexistentes, servirão de lastro às novas
interiorizações.
A roupagem emocional na transmissão de aprendizados encontra mais facilmente
o caminho do sistema límbico e um lugar "limiar de tensão"
mais privilegiado na memória, inclusive com maior disponibilidade de
acesso quando solicitado.
Através do mal de Alzheimer, pode-se afirmar que as interligações
de lembranças e sentimentos passam pelo sistema límbico. Pois,
a lesão daquele sistema e determinante a instalação do
distúrbio.
Assim, reforçamos a vinculação emocional ou aprendizado
para que este se faça mais leve, duradouro e útil.
A roupagem emocional do conteúdo, ainda que o mesmo refira-se a fórmulas
matemáticas, mas se, por exemplo, falarmos sobre a história e
a dedicação de quem as gerou e ou a sua importância à
resolução de um problema social, ou ainda de possibilitar o homem
chegar a lua...estará, esta, investida do potencial elementar a instalar-se
prazerosamente na memória. O ambiente, a possibilidade de atendimento
fácil às necessidades fisiológicas, como água na
própria sala, como também banheiros, luzes satisfatórias,
utilização de tecnologias ou esforços de criatividade.
Tudo contribui ao processo de neuroaprendizagem.
Os sentimentos, como vimos, são fundamentais aos estímulos da
percepção e atenção. Um filme ou um conteúdo,
quando com um toque emocional, conquista um espaço especial em nossos
interiores, ganha a química de nosso ser.
Os conteúdos necessariamente precisam assumir um significado para que
o sistema límbico os torne inesquecíveis. Com fim na memorização,
é preciso que os conteúdos sejam colocados de forma a propiciar
ao aluno, uma experiência pessoal.
A delimitação da atenção é determinada pelo
nível de emoção, que por sua vez, motivarão em maior
ou menor grau, pela própria quantidade de neurotransmissores envolvidos
no processo, facilitando a memorização. A atenção
deve ser dirigida a um elemento por vez. Isto compete ao professor o cuidado.
Sobretudo, pela dificuldade de fixar-se a atenção em dois ou mais
pontos simultaneamente.
O limiar de tensão de maior quantum com carga emocional mais intensa,
pulsional, de maior freqüência e amplitude, sobrepor-se-á
àqueles de menor significado pessoal. Sobretudo, se estiverem estes desprovidos
de emoção. À memorização, àqueles
de maiores emoções obterão maiores facilidades.
O fator tempo à assimilação deve ser considerado. Imediatamente
ao despertar de interesses, tempo à concentração e aprofundamento
deve ser destinado. Somente dessa forma, pode-se aspirar a interiorização
consciente de conteúdos. Esgotar o conteúdo ou concluí-lo
segmentarmente, também é de relevância ao sadio aprendizado.
Isto, uma vez que somos sabedores da necessidade de um preparo prévio
motivacional da rede neural, para aí inserirmos novos conteúdos
e por fim propiciar em relaxamento e estabilização da rede.
Pode-se no entanto não encerrarmos corretamente o "computador".
Logo, ao reativá-lo, o sistema procederá uma varredura devido
ao mau uso.
Ainda que, teoricamente, aponta-se uma prática ideal, somos sabedores
que isto, encerrar corretamente as atividades, dificilmente acontece.
Quando motivados, envolvidos por um interesse, há prazer. Logo, acetilcolina
e dopamina elevam-se no organismo. O que dificulta encerrar a atividade.
Memória de curta e longa duração
Todas as informações em primeira instância armazenam-se
em um banco de curta duração. Esse "banco" são
as próprias redes sinápticas. Porém, de sinais fracos.
Com o tempo, sem reforço, vão desfazendo-se. Se ao contrário,
forem reforçadas, quanto mais, maior sua duração. Se, como
já dissemos, ligando-as às emoções, garantimos sua
vaga por longo tempo na memória. Atenção, concentração
e tempo são essenciais à interiorização consciente.
Estabilização e enfraquecimento são dependentes destas
variáveis. Excesso, não ordenado, de novas informações
são prejudiciais à memorização, devido a sobreposição.
Se sistematizados, exercitam, expandem e reforçam a memória.
Aprendizados intercalados com relaxamento, lazer e ou estímulos de outros
seguimentos neuronais de conexão à sua memorização,
como música, artes plásticas, teatro, atividades físicas,
têm maior êxito em sua fixação duradoura.
Como já dissemos anteriormente, quanto mais variados forem os recursos
didáticos utilizados, maior será o potencial ativado à
memorização de longa duração. Isto, do ponto de
vista neurológico, por haver um maior número de órgãos
sensoriais envolvidos. Campos neuronais distintos. Vias descongestionadas, congruentes
ao fim do aprendizado proposto. Os sinais elétricos chegarão através
da visão, audição, tato, movimento, reflexão, gustação
e olfato. Em cada um, formas, cores e sons podem variar, somando-se à
memorização.
A neurodidática propõe uma retroalimentação de conhecimentos
diretamente proporcionais à capacidade neuromaturacional dos seres. Dessa
forma, não há espaço às avaliações
reprovativas. Os dons e talentos individuais se respeitados, maiores serão
as perspectivas de desenvolvimento desse ser.
Condições pré-cognitivas genéticas facilitarão
a cognição se ativadas através da oferta de conhecimentos.
Sobretudo, se canalizados às disposições naturalmente herdadas
- pré-existentes.
São potenciais latentes ao aprendizado, inerentes a todos os seres, prontos
a aflorarem, desde que estimulados. Os potenciais são individuais, cada
ser dispõe de uma gama personalizada de possibilidades, geneticamente
franqueadas. Alem das "franquias", poderá o ser, segundo suas
vivencias, desenvolver novas frentes e potenciais.
Os objetos de maior interesse e satisfação das crianças,
são caminhos ao seu pleno desenvolvimento.
As competências individuais, se unidas aos conteúdos de sua expansão,
levam o ser ao limite de seus ideais. Certamente que regados, permeados com
o conjunto dos demais saberes. Porém, com maior ênfase àqueles
de suas naturais facilidades.
O processo de aprendizagem é dependente de um ambiente que ofereça
segurança e um certo desafio ao ser.
Plasticidade cerebral
A "simples" alfabetização auxilia na modelação
das redes neurais cerebrais.
Pedagogia Neurocientífica
A Pedagogia Neurocientífica estuda a estrutura, desenvolvimento, evolução
e funcionamento do sistema nervoso, interligando-o a biologia, neurologia, psicanálise,
psicologia, matemática, física, química, filosofia, sob
bases tecnológicas da oferta de conhecimentos ao aprendizado e evolução
dos seres.
A UNESCO em 2005 colocou o Brasil em sétimo lugar entre os países
de maior população analfabeta do mundo. O MEC também mostrou
um número alarmante em relação ao analfabetismo. Aproximados
20% da população jovem brasileira, com idade entre 15 e 19 anos,
não é alfabetizada.
Necessitamos bem utilizar-nos dos conhecimentos atuais das neurociências
cognitivas para revertermos os índices supra demonstrados.
A música é um grande aliado do processo ensino-aprendizagem. Os
estímulos, após ultrapassarem o ouvido médio, atingem a
área de Broca e Wernicke. Estas, interligadas, respondem por parte significativa
dos componentes da linguagem. Associando-se os conhecimentos com a música,
despertamos o elemento emocional do sistema límbico, formado pelo hipocampo
e hipotálamo, quando é liberado dopamina e serotonina no organismo,
neurotransmissores de fundamental importância ao aprendizado com alegria
e satisfação. Persistir em retornar ao caminho de prazer é
natural.
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Dados técnicos, científicos, culturais e profissionais do autor:
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Prof. Dr. Mário Carabajal - Ph.D. (Mário Roberto Carabajal Lopes)
Autor do Projeto de Criação da Academia Brasileira de Pedagogia.
Autor do Projeto de Criação da Academia Brasileira de Psicopedagogia.
Educador físico, Psicanalista e Jornalista.
Especialista em Pesquisa Científica (UFRR)
Especialista em Psicossomatologia.
Especialista em Tecnologia Educacional
Cursa em 2008 nova especialização em Controle da Gestão
Pública (UFSC)
Mestre em Método e Técnica Psicanalítica.
Cursa em 2008 novo Mestrado em Relações Internacionais (UAA/Py)
Doutor em Psicanálise Clínica, tese em Psiconeurofisiologia.
Cursa em 2008 novo doutorado em ciências educacionais (UAA/Py)
Inicia em 2008 nova Especilização em Neurociências - Instituto
Edumed/Rio de Janeiro
Ex-consultor do Departamento de Motricidade Humana/UNICAMP
Ex-consultor do Dpto. de Doenças Crônico-Degenerativas/MSA.
Ex-consultor Ministério Extraordinário dos Esportes
Ex-consultor Ministério da Educação (Tecnologia Educacional).
Escritor, autor de 24 livros e 39 outros em linha de pesquisa e publicação.
Instituições ligadas ao autor.
Membro - Academia Roraimense de Letras.
Organizador / Academia Roraimense de Psicopedagogia (Em formação).
Organizador / Academia Roraimense de Imprensa (Em formação).
Fomentador / Academia Roraimense de Ciências.
Organizador / Academia de Educação de Roraima.
Organizador / Academia Estudantil de Letras de Roraima.
Organizador / Academia Estudantil de Letras do Brasil.
Organizador / Academia Brasileira de Psicopedagogia (Em formação).
Organizador / Academia Brasileira de Neurociências (Em formação).
Organizador / Academia Brasileira de Neuropedagogia (Em formação).
Presidente fundador da Academia de Letras do Brasil.
Membro /.Academia Brasileira de Letras Virtual.
Organizador / Academia Brasileira de Letras Indígenas.
Organizador / Academia Internacional de Psicanálise Clínica.
Professor de pós-graduação (especialização
em psicopedagogia) Universidade Gama Filho, RJ/ RR.
Disciplinas:
*Intervenção Psicopedagógica Teoria e Prática
*Bases Neurocientíficas do Desenvolvimento Humano e Aprendizagem.
*Psicomotricidade Humana - Funcional e Relacional.
*Desenvolvimento Cognitivo.
*Deficiências II.
*Desenvolvimento Cognitivo.
Palestras e conferências sob o tema, gratuitas:
Estas devem ser agendadas com antecedência mínima de noventa dias.
Prevendo-se passagens, alimentação e hotel.
Material a ser disponibilizado pelos organizadores:
- data show, tela para projeção, equipamento de som, técnico
para operar os equipamentos.
O convite e confirmação se fará por e-mail. No caso de
incompatibilidade de agenda o autor sugerirá nova data.
Palestras e conferências sob o tema, pagas:
Valor: R$ 5.000,00 (cinco mil reais) - transporte, hotel, alimentação
e translado por conta do palestrante. Brasil e América do Sul. (tempo
médio - 120 minutos).
Agendamento: 60 dias de antecedência.
Obs.: As palestras gratuitas são subordinadas às pagas. Na incompatibilização,
terá prioridade as palestras pagas.
O palestrante reserva-se ao direito do adiamento de palestras gratuitas até
o trigésimo dia que a precede. (Neste caso, a segunda data não
mais será adiada e a palestra só não se fará por
motivos intercorrentes de força maior). Sem prejuízo ao Palestrante.
Emails: carbajal@technet.com.br // mariokarabajal@hotmail.com
Telefones: 95 9113 0202 ou 0212
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