TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Prof. Dr. Mário Carabajal - Ph.D.
Somente os dados em azul podem ser utilizados como fontes de pesquisas atualizadas. Desculpamo-nos com nossos visitantes. Mas optamos em colocar no ar, para uma visão geral da pesquisa em curso. Quando concluso, cada elemento estará linkado aos temas correspondentes de aprofundamento.
Oferecemos à sociedade educacional brasileira, um extrato de nossas mais recentes pesquisas em relação as correntes e tendências Pedagógicas. Empregamos uma linguagem moderna, com o fim de bem interpretar os pensadores e suas sublimes contribuições à evolução do processo educacional mundial.
Não podemos fazer uma leitura dos diversos teóricos educacionais, sem a interpretação da linguagem utilizada à luz da modernidade à precisa interpretação de seus objetivos e justificativas, em sustentação às propostas e visões inferentes ao processo evolutivo do desafio ensino-aprendizagem. 05FEV2006/01MAR/2008.
Nossas Contribuições à Pedagogia Brasileira.
Tendências Pedagógicas .............................................................Professor Doutor Mário Carabajal - Ph.D.
PEDAGOGIA | TRADICIONAL | NOVA OU RENOVADA | TECNICISTA | LIBERTADORA | LIBERTÁRIA | HISTÓRICA-CRÍTICA | |
Tendência | Liberal | Liberal-progressivista e não diretiva | Liberal | Progressista | Progressista | progressista | |
Período | Séc. XIX e XX | Escolanovismo - Final do século XIX - Brasil - 1930 | Segunda metade século XX Brasil 1960-1970 | Anos 60 | em conclusão | Fins dos anos 70 | |
Escola | objetiva a psicoprogramação teórico-reativa intelectual-prática, a partir de modelos teórico-idealisticamente comprovados pelas ciências e vividos pela Humanidade. | adequar necessidades
individuais ao meio, propiciar experiências. Dewey: Função educativa da experiência cujo centro é o aluno. |
Produzir indivíduos competentes para o mercado de trabalho. | Ênfase ao não-formal. É crítica, questiona as relações do homem no seu meio | Transforma o aluno no sentido libertário e auto-gestionário, como forma de resistência ao Estado | Parte integrante do todo social. Prepara o aluno para participação ativa na sociedade. | |
Conhecimento: | Dedutivo. Os resultados, comprovadamente testados pelas ciências, são ofertados aos alunos para serem armazenados até serem pinçados reacionalmente frente a situações concretas. | em conclusão | Experiência planejada, o conhecimento é o resultado da experiência. | O homem cria a cultura na medida em que, integrando-se nas condições de seu contexto de vida, reflete sobre ela e dá respostas aos desafios que encontra. | em conclusão | construído pela experiência pessoal e subjetiva. | |
Relação professor-aluno: | austeridade. | Clima psicológico-democrático. Professor é auxiliar das experiências. | Professor é o técnico e responsável pela eficiência do ensino. | Relação horizontal, posicionamento como sujeitos do ato de conhecer. | Professor é conselheiro, monitor à disposição do aluno | Professor é autoridade competente que direciona o processo ensino-aprendizagem. Mediador entre conteúdos e alunos. | |
Homem: | enquanto receptor, é passivo. Interagirá com o mundo ao dominálo e conhece-lo através do repasse de informações. | Homem e mundo: O produto é a interação entre eles |
Conseqüência das influências ou forças do meio ambiente. |
Abordagem interacionista. | em conclusão | Considerado uma pessoa situada no mundo. | |
Avaliação: | centrada no produto como resultado do trabalho. | Atenção ao método na combate ao diretivismo, à qualidade e não a quantidade, ao processo e não ao produto. Parâmetro na teoria piagetiana, múltiplos critérios. | Prática diluída, eclética e pouco fundamentada, levando ao exagero apego aos livros didáticos. | Auto-avaliação ou avaliação mútua. | em conclusão | A experiência só pode ser julgada a partir de critérios internos do organismo, os externos podem levar ao desajustamento. | |
Educação : . | modelos pré-estabelecidos repassados em forma de conhecimentos à fazerem-se modelos à serem apreendidos. | em conclusão | em conclusão | em conclusão |
estética | em conclusão | |
Conteúdos: | teórico-absolutos. Assertivas e verdades, dispensando as experiências pessoais. | Conteúdo:
Estabelecidos pela experiência. Read: Experiências cognitivas de modo progressivo em consideração aos interesses. |
Baseia-se nos princípios científicos, manuais e módulos de auto-instrução. | Temas geradores extraídos da vida dos alunos, saber do próprio aluno. | São colocados para o aluno, mas não são exigidos. São resultantes das necessidades do grupo. | São culturais, universais, sempre reavaliados frente à realidade social. | |
Mundo: . | externo, e dele o homem apossa-se à medida em que apreende o conhecimento. | Cizerk: Libertar impulso criador. Desenvolvimento através de experiências estimuladoras. | Já construído.O meio pode ser manipulado e pode também selecionar. | Abordagem interacionista. | em conclusão | O homem reconstrói em si o mundo exterior. | |
Metodologia: | didático-expositivas, repetição e jogos à memorização; psicoprogramação. Exercícios de inteligência, visão, psicomotricidade. Aplicação da moralidade sob a óptica verbal, escrita e oral. Desenvolvimento do raciocínio abstrato e atividades intelectuais. | Método: Aprender experimentando, aprender a aprender. | Técnica para atingir objetivos instrucionais, aprender-fazendo, cópia, geometria, desenho geométrico, educação através da arte, livre-expressão. | Desenho, trabalhos manuais, artes aplicadas, músicas e canto coral passam à categoria apenas atividades artísticas. | Livre-expressão. | Contexto cultura; educação estética; proposta triangular. | |
Sociedade Cultural: | a ascenção social é propiciada pela evolução cultural. | em conclusão | Espaço experimental. | O homem cria a cultura na medida em que, integrando-se nas condições de seu contexto de v ida, reflete sobre ela e dá respostas aos desafios que encontra. | em conclusão | em conclusão | |
Nas artes: | mimética
e cópias dos modelos cientificamente testados e comprovados. O fazer
técnica
e científicamente. Reprodução dos modelos
científicos. Parte e retrata a realidade social em sua
contemporâneidade. Incremento do artesanato. |
Ensino como processo de pesquisa individual. Ruptura com cópia de modelos externos. Valorização de estados psicológicos. Aluno produtor de trabalhos artísticos. Expressão, revelação de emoções, de insight, de desejos. | Educação artística polarizada em atividades artísticas direcionadas para aspectos técnicos construtivos pela "indústria cultural". Prática diluída, mistura das pedagogias tradicional e renovada. Preocupação com qualidade do ensino de arte. Dicotomias: ora saber construir, ora saber exprimir. Passam à categoria de apenas atividades artísticas: Desenho, trabalhos manuais, artes aplicadas, música, canto-coral. | Alunos e professor dialogam em condições de igualdade, desafiados por situações-problemas que devem compreender e solucionar; libertação de opressões, identidade cultural de aluno; estética do cotidiano; educação artística abrange aspectos contextualistas. | Educação Artística
abrange aspectos contextualistas
Libertação de opressões, identidade cultural. Expressão, revelação de emoções, de insight e de desejos Libertação de impulsos criadores em experiências de grupo |
Conhecer arte. Apreciação,
contextualização e fazer artístico.
Educação Artística abrange aspectos contextualistas e essenciais. Aspectos sociais são considerados para o ensino de arte. Valorização da estética do cotidiano e capital cultural do aluno. Resgate da identidade cultural antes de se partir para um contexto mais amplo. |
|
Principais teóricos | Johann Friedrich Herbart (1776-1841): Metodologia didático-expositivas: relações, exercícios e lições extra-escolares. | John Dewey (1859-1952): Aprendizado através da pesquisa individual. | Skinner (em
conclusão)
O homem é produto do meio - análise funcional. Popham, Briggs, Papay, Gerlach, Glaser - Modelos de instrução e sistemas. |
Paulo
Freire (em conclusão) Pensamento de... |
C.
Rogers: (em
conclusão) Ensino centrado no aluno. |
||
Principais teóricos | João
Amós Commenius (1627): O ensino das artes a partir de exercícios sobre modelos técnica e científicamente completos e perfeitos. |
Franz Cizek (1925): Tcheco libertar o impulso. | Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 5692/71 Introdução da Disciplina Educação Artística | Michel
Lobrot (em conclusão) Pensamento de... |
A. Neill: (em conclusão) Desenvolvimento da criança sem interferência. | ||
Principais teóricos | Saviani (1980): Professor é o responsável pela dinâmica do repasse dos conhecimentos, bem como principal estimulador à motivação do processo ensino-aprendizagem. | Piaget - Teoria do Desenvolvimento. | Celestin
Freinet (em conclusão) Pensamento de... |
A. Combs (1965): O Professor é a personalidade única à formação do ser.. | |||
Principais teóricos | Émile
Chatier: Defende um ambiente austero. |
Victor Lowenfewld (1939) - EUA: Teorias Freudianas. | Maurício
Tragtemberg (em conclusão) Pensamento de... |
||||
Principais teóricos | Snyders (1974): Oferece ao educando, como molelos, as maiores realizações humanas, em todas as áreas e tempos da construção civilizadora. . | Herbert Read (1943) - Inglaterra: Arte como experiência. | Miguel
Gonzáles Arroyo (em conclusão) Pensamento de... |
||||
Teorias | em conclusão | Psicologia Cognitiva, Psicanálise, Teoria Gestalt. | Behavioristas, Positivismo, Comportamentalismo, Instrumentalismo. | em conclusão | em conclusão | em conclusão | |
Ensino-aprendizagem | em conclusão | Procura desenvolver a inteligência, priorizando o sujeito, considerando-o inserido numa situação social. | em conclusão | Pedagogia do oprimido. Fazer da opressão e suas causas o objetivo de sua reflexão, resultando daí o engajamento do homem na luta por sua libertação. | em conclusão | Técnicas de dirigir a pessoa a sua própria experiência, para que ela possa estruturar-se e agir. | |
Disponibilizamos os dados supra em caráter provisório aos visitantes de nosso site. Somente a Tendência Pedagógica Tradicional, em azul, conta com a assertiva de uma linguagem atualizada. E mesmo este quadro, ainda é dependente de algumas conclusões. Os demais quadros, em letra preta, estão com linguagem interpretativa não condizentes com as sublimes propostas dos teóricos e pesquisadores. Isto, pela necessidade constante da contextualização a uma boa interpretação. Ofereceremos imediatamente ao término de nossas pesquisas. Não seria correto disponibilizarmos estes extratos de pesquisas. Contudo, optamos sempre pela doação e divisão de nossos ideais, ainda que sempre inacabados e em via de pesquisas. Mário Carabajal.
Contribuições e sugestões de links para cada quadro supra, para carbajal@technet.com.br - obrigado!
Suas contribuições à conclusão das pesquisas e sugestões de links, contarão com o crédito citatório da fonte.